REDES SOCIAIS:

TwitterFacebookgoogle pluslinkedinrss feedE-mail

terça-feira, setembro 11

Exemplo de cristão: Mãe de vítima diz que perdoa suspeito de estupro na Ufes



”Apesar de tudo que minha filha passou, agradeço a Deus por ele não ter a maltratado mais, espancado ou coisa pior. Sei que a intenção dele não era matá-la pois a arma estava descarregada. Sinto pena da mãe dele, por isso o perdoo”
A mãe da estudante de 19 anos, que afirma ter sido estuprada em uma festa rave no campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Goiabeiras, Vitória, no final de semana, disse em entrevista ao G1 por telefone que perdoa o suspeito de violentar a filha.
O suspeito tem 18 anos e é um técnico de montagem. Ele foi flagrado por um vigilante da universidade, conduzido para a delegacia e autuado em flagrante pelo crime de estupro e de porte ilegal de arma de fogo. Com ele foi encontrado com um revólver calibre 32 sem munição.
A vítima é aluna do curso de tecnólogo em uma universidade particular da Grande Vitória. Ela declarou à polícia que teria sido rendida pelo rapaz quando retornava do banheiro, um local distante de onde acontecia a festa. O suspeito portava uma arma e a teria usado para render a vítima e estupra-la. Um vigilante patrimonial da Ufes que fazia patrulhamento de moto que viu o técnico de montagem mantendo a arma apontada contra a estudante. A jovem pediu ajuda e o suspeito acabou detido.
A mãe da vítima, uma aposentada de 56 anos, disse que a situação poderia ter sido pior e acredita que o suspeito estava bêbado. ”Apesar de tudo que minha filha passou, agradeço a Deus por ele não ter a maltratado mais, espancado ou coisa pior. Sei que a intenção dele não era matá-la pois a arma estava descarregada. Sinto pena da mãe dele, por isso o perdoo”, afirma.
A aposentada contou que a filha continua deitada na cama, em casa, desde a tarde de sábado (8), quando retornou do Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória. ”Na manhã de sábado, o vigilante me ligou e disse que minha filha tinha sido assaltada, por isso estava na delegacia. Liguei para ela, perguntei o que estava acontecendo e recebi a confirmação de que era um assalto. Ela chegou em casa por volta das 10 horas, foi deitar e só no final do dia contou o que realmente havia acontecido. Fiquei sem chão. Sempre pedi a ela para ter cuidado com assaltos, pois poderia acontecer, mas nunca pensei que passaria por uma violência [sexual]”, lamentou.
Antes de sair para a festa rave, na sexta-feira (7), a estudante estava muito empolgada, segundo a mãe. ”Ela me ajudou com os afazeres de casa, estava alegre e sorridente pois ia sair com os amigos depois. Ela gosta desse tipo de festa, mas só começou a frequentá-las a partir dos 18 anos. Mas desde quando chegou em casa, no sábado, minha filha está uma pessoa triste”, disse a aposentada, que vai procurar ajuda psicológica.
A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) informou que o suspeito continua detido no Centro de Triagem de Viana, na Grande Vitória. O inquérito será encaminhado ainda nesta segunda-feira para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Vitória. A titular da Deam, Arminda Rosa Rodrigues, disse que assim que o flagrante chegar à delegacia deve solicitar à universidade se há imagens das câmeras de monitoramento no local onde ocorreu o estupro. ”Vamos reunir outras provas que comprovem os fatos e aguardar o resultado dos exames laboratoriais aos quais a vítima passou no Departamento Médico Legal (DML)”, relatou a delegada.
A assessoria de imprensa da Ufes informou que já deu início à apuração de como foi a organização da festa e de quem são os responsáveis pelo evento, uma vez que a universidade não tinha conhecimento sobre a rave.
Matéria publicada no G1 e escrita por Glacieri Carraretto

0 comentários:

Postar um comentário

O uso incorreto deste meio, acabará na exclusão do seu comentário. Seja moderado(a). Mantenha o respeito quando for comentar. Obrigado!

 

Movimento Jovem - JP (FUND/2011)