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quinta-feira, março 28

Quinta-Feira Santa - Celebração do Lava Pés


[...] Páscoa é passar de uma vida centrada sobre nos mesmos, sobre o nosso egoísmo, para uma vida solidária com os muitos irmãos marginalizados em nossa sociedade. Portanto, o anúncio cristão não pára na cruz. No meio de nós está presente Jesus, o Ressuscitado, o Deus vivo. Antes de tomar o caminho da cruz, Jesus nos apresenta uma proposta de vida, que é um programa de conversão: o lava-pés. O lava-pés traduz toda a vida de Jesus: o amor. "Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13, 1) ou seja até as últimas conseqüências do gesto de amar, isto é, até a cruz: "Tudo está realizado" (Jo 19,30). 

Vamos acompanhar os gestos praticados por Jesus no lava-pés (Jo 13, 4-11). Este aconteceu numa refeição. Estar ao redor de uma mesa é sentar-se e partilhar as alegrias, as angústias, as emoções..., também algo para comer.

- Jesus levantou-se da mesa. Ele nos diz que é preciso sair do nosso egoísmo, mobilizar-se, ir ao encontro dos outros. 

- Tirou o manto. Jesus se esvazia de si mesmo e coloca-se na condição de servo. Ele nos ensina sobre a necessidade de despojar-se de tudo o que divide, dos fechamentos, das barreiras, dos medos, das inseguranças, que nos bloqueiam na prática do bem. 

- Pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Jesus põe o avental para servir. "Aquele que era de condição divina, humilhou-se a si mesmo" (Fl 2, 6-8). Ele nos propõe o uso do avental do servir na disponibilidade, e na generosidade, e ainda do comprometer-se com os mais necessitados e colocar-se em último lugar. 

- Colocou água na bacia. Jesus usa instrumentos da cultura do povo: água e bacia. Repete um gesto que era feito pelos escravos ou pelas mulheres. Ele quer nos dizer que para anunciar sua proposta é preciso entender, conhecer, assumir o que o povo vive, sofre, sonha... 

- E começou a lavar os pés dos discípulos. Para lavar os pés Jesus se inclina, olha, percebe e acolhe a reação de cada discípulo. Com o lavar os pés, Jesus nos compromete a acolher os outros com alegria, sem discriminações, a escutar com paciência, a partilhar os nossos dons... 

- Enxugando com a toalha que tinha na cintura. Jesus enxuga os pés calejados, rudes e descalços de seus discípulos. São muitos os gestos que Jesus nos convida a praticar para amenizar os calos das dores de tantos irmãos: visita a doentes e idosos, organizar-se para atender crianças de rua, uma palavra de ânimo a aidéticos, valorização de nossos irmãos indígenas... 

Diante da prática de Jesus podemos nos perguntar: 
Quais os gestos concretos que nós como cristãos/ãs e catequistas, vamos assumir? Será que esta Páscoa pode ser igual a outras tantas? 

Queremos ser a Igreja do avental, que se coloca a serviço na defesa dos que mais sofrem, dos que não têm defesa. Vamos com coragem vestir o avental do servir na alegria e testemunhar todos os gestos praticados por Jesus. Só assim poderemos realizar sempre a festa da Ressurreição. Feliz Páscoa! 

Espero que o texto tenha os feito refletir!
Que Deus os abençoe,
Tenhamos uma QUINTA-FEIRA muito Santa!
Estamos Juntos!

O LAVA PÉS - (Ir. Marlene Bertoldi)
www.portalcatolico.org.br

quarta-feira, março 27

A pobreza de São Francisco muitas vezes é mal interpretada, explica sacerdote norte-americano.






A preocupação  de São Francisco de Assis com a pobreza era secundária em sua vida e resultou da sua confiança absoluta no amor por Deus, explicou o padre o  padre Dominicano Augustine Thompson ao grupo ACI no dia 21 de março.

“A imagem usual de Francisco e de pobreza está desvirtuada … a pobreza é importante, mas é secundária para Francisco, que vivia a dependência absoluta de Deus,” disse o sacerdote em Berekeley, estado da Califórnia, EUA.
Segundo o dominicano, enquanto muitos associam o santo do século 13 com a pobreza, ele mesmo escreveu pouco sobre isso, e quando o fez, estava apontando para a humildade que vemos na Encarnação e morte de Cristo.
“A única vez que ele fala sobre a pobreza em si – ele menciona muito raramente em seus próprios escritos – ele oferece como o exemplo perfeito de pobreza o fato que a segunda pessoa da Santíssima Trindade se tornou um ser humano e assumiu a humildade da condição humana, e então se ofereceu na cruz, e oferece seu corpo para nós na Eucaristia”.
“A Eucaristia e a pobreza de São Francisco são duas partes de uma mesma coisa”, disse o padre Thompson, autor do livro : “Francisco de Assis: Uma Nova Biografia” lançado em 2012.
Embora dedicado ao serviço aos mais pobres dos pobres, São Francisco também “vê a Eucaristia como digna do máximo respeito, como ele próprio disse: o maior ato de humildade e pobreza é quando Deus se dá como alimento para as pessoas comuns.”
Assim, o santo “tinha opiniões muito fortes” sobre “a celebração adequada” da missa, e também “estava preocupado que os cálices, corporais e panos de altar fossem adequados e bonitos.”
Antes de ver-se ofendido pelo uso de materiais preciosos na celebração  da Missa e adoração da Eucaristia, São Francisco, na verdade, queria garantir que seus frades tivessem vasos litúrgicos de prata para oferecer aos sacerdotes “que não tivessem coisas mais adequadas para manter a Eucaristia dentro”.
Pe. Thompson explicou que “não há evidências em nenhum lugar dos primeiros escritos sobre Francisco, ou em qualquer um de seus próprios escritos, que ele foi criticado pelo papado por ter grandes edifícios, por exemplo. Suas ideias sobre a pobreza não são políticas nesse sentido, e elas são muitas vezes representadas desta maneira hoje em dia”.
Foi neste contexto que o padre Thompson explicou como ele entendeu comentário do Papa Francisco aos representantes da mídia no dia 16 março, dizendo: “como eu gostaria de uma Igreja pobre  para os pobres.”
“Eu acho que é sua brilhante opinião sobre o título de “servus servorum Dei”.
Este título atribuído aos Papas – geralmente traduzido como “servo dos servos de Deus” – originou-se com São Gregório Magno, em torno do ano 600. Padre Thompson acrescenta ainda que a melhor tradução de “servus” é o termo mais radical “escravo”.
“O escravo é o mais pobre, é o mais baixo que se pode chegar, e os cristãos, não se importam com os seus recursos materiais, pois são chamados a ser, em última análise, escravos de Deus. São Paulo diz isso, que a liberdade vem de ser um escravo de Cristo”, declarou.
“É assim que eu acho que o Papa Francisco entende a pobreza, e ele quer ser escravo dos escravos de Deus. Ele está usando o estilo de linguagem- franciscana, mas eu acho que é apenas um brilho sobre a forma como ele entende um dos títulos papais”.
“Eu não acho que isso signifique coisas do tipo: ‘ele vai vender as coleções de arte do Vaticano’, mas eu suspeito que vai se sentir muito desconfortável por viver em um edifício construído pelos Papas do Renascimento”.
O padre Thompson concluiu que “se há alguma coisa sobre a vida inteira do Papa Francisco que se ressalta, é a sua tentativa de colocar-se a serviço dos outros, e que também se expressa em sua vida de simplicidade”.

segunda-feira, março 25

Semana Santa: Programação das missas na Paróquia de São Francisco de Assis em José da Penha/RN



Diocese de Santa Luzia de Mossoró – RN
Paróquia de São Francisco de Assis – José da Penha
Programação da  semana santa 2013
Presença Pastoral de Pe. Marcelino – Nova Jerusalém

23/03 – Sábado: Às 18h30 Celebração de Ramos na Capela de Santo Expedito em Major Felipe;
24/03 – Domingo: Às 8h30 Celebração e benção dos Ramos em Riacho de Santana;
Às 16h00 em Água Nova – Capela de Nossa Senhora de Fátima;
Às 18h30 em José da Penha – Matriz de São Francisco de Assis.
25/03 – Segunda – Feira Santa:
8h00 Visita aos doentes e idosos em José da Penha;
15h00 Momento de Oração na Capela da Sagrada Família no Boi Redondo;
17h00 Visita e confissões na comunidade de Boa Vista;
19h00 Celebração Eucarística na Capela do Divino Pai Eterno;
Na Matriz de São Francisco de Assis – 19h00 Hora Santa Eucarística – resp.: Apostolado da Oração.
26/03 – Terça – Feira Santa:
7h30 Visita aos doentes na Comunidade de Angicos;
10h00 Celebração Eucarística na Capela de Nossa Senhora Aparecida – Angicos;
15h00 Visita aos doentes – Cidade de Riacho de Santana;
19h00 Celebração da Misericórdia e confissões em Riacho de Santana;
Na Matriz de São Francisco de Assis – 19h00 Terço Doloroso – resp.: Terço dos Homens.
27/03 – Quarta – Feira Santa:
8h00 Visita aos doentes em Água Nova;
15h00 Visita e confissões em Carnaubinha;
16h30 Celebração Eucarística na Capela de Nossa Senhora da Conceição – Carnaubinha;
18h30 Confissões e 19h00 Celebração Eucarística na Capela de São Sebastião – Baixa do Fogo;
Na Matriz 19h00 Encerramento da CF 2013.
28/03 – Quinta – Feira Santa:
Às 15h30 Celebração Eucarística da Ceia do Senhor – Água Nova;
Às 19h00 Celebração Eucarística da Ceia do Senhor - Matriz de São Francisco de Assis.
29/03 – Sexta – Feira Santa:
Às 15h30 Paixão e Morte de Cristo na Matriz de São Francisco de Assis;
Às 18h00 Paixão e Morte de Cristo na Capela de São João Batista - Riacho de Santana;
19h00 Via – Sacra saindo da Matriz e passando por algumas ruas e setores da cidade – resp.: Grupos de Animação da CF 2013.
30/03 – Sábado Santo:
8h00 Visita aos doentes em Major Felipe;
18h00 1ª Vigília - Capela de Santo Expedito em Major Felipe;
20h00: 2ª Vigília na Matriz de São Francisco de Assis.


31/03 – Domingo da Ressurreição:
7h30 Missa da Páscoa em Riacho de Santana – Pe. Ivan;
8h00 Missa da Páscoa na Capela de Nossa Senhora Aparecida – Pau D’arco;
16h00 Missa da Páscoa em Barra do Catolé Capela de Santo Expedito;
19h00 Missa da Páscoa na Matriz de São Francisco de Assis – José da Penha.

Conselho Pastoral e Administrativo – Irmãs Missionárias
 Fraternidade Missionária de Santo Estêvão.
 José da Penha, 23/ 03/ 2013

sábado, março 23

Jovens de toda a paróquia se reúnem em Encontro em José da Penha



Aconteceu na manhã deste sábado, 23, um grande encontro com a juventude de toda a paróquia de São Francisco de Assis em José da Penha.


Neste encontro, tivemos a presença de Pe. Augusto e Dom Mariano Manzaña. O objetivo do encontro, era transmitir uma formação de modo geral sobre a Jornada Mundial da Juventude, tanto aos jovens que irão participar, como aos que não vão estar presentes.

Foi uma manhã bastante proveitosa de adoração, louvação, animação com o grupo de Companheiros de Louvor da Vila Major Felipe e reflexão.

Para ver as fotos, Clique aqui.
Para assistir o vídeo, clique aqui.

Papa Francisco encontra Bento XVI neste sábado


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco deverá se deslocar na manhã deste sábado, 23, para a Residência Apostólica de Castel Gandolfo para visitar e almoçar com Bento XVI. Francisco partirá do Vaticano, em helicóptero, às 12 horas, horário italiano, devendo chegar 15 minutos após em Castel Gandolfo, distante cerca 30 km do centro de Roma. Será um evento inédito na história da Igreja. O Pontífice deverá regressar ao Vaticano após o almoço.

Será a primeira vez que se encontrarão, após a eleição do Cardeal argentino Jorge Bergoglio em 13 de março como novo Pontífice, não obstante tenham se falado por telefone nestes dias. Papa Francisco, de fato, telefonou para Bento XVI após a sua eleição e no dia do onomástico de Joseph Ratzinger, São José, celebrado dia 19 de março, mesmo dia da missa de inauguração do Pontificado.

Papa Francisco, nos seus discursos, tem manifestado palavras de afeto a Bento XVI, chamando-o, seguidamente de “meu Predecessor, o querido e venerado Papa Bento XVI”.

Na sua primeira aparição no balcão central da Basílica de São Pedro disse “Rezemos pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e a Virgem Maria o proteja”.

Na audiência que concedeu aos Cardeais em 15 de março, o Santo Padre sublinhou que Bento XVI “enriqueceu a Igreja com seu Magistério de fé, humildade e docilidade” e destacou seu “gesto valoroso e humilde”, ao renunciar.

Também no encontro com os jornalistas, no sábado, 16, Bento XVI foi lembrado e na missa de início de pontificado, dia 19, disse que era uma coincidência “muito rica e significativa” que esta se realizasse no onomástico de “meu venerado predecessor, ao qual estamos próximos em oração, cheia de afeto e gratidão”.

No encontro com o Corpo Diplomático na manhã desta sexta-feira, Francisco, seguindo a mesma linha de Bento XVI, denunciou a ditadura do relativismo, que ‘deixa cada um como medida de si mesmo e coloca em perigo a convivência entre os homens”.

Bento XVI, com quase 86 anos, está em Castel Gandolfo desde 28 de fevereiro, data de encerramento do seu Pontificado, no aguardo da conclusão da reforma do mosteiro, dentro do Vaticano, para onde pretende se retirar em uma vida de oração.

quinta-feira, março 21

O caminho da Páscoa


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Abre-se, então, a Semana Santa!




"Caminhar. 'Vinde, Casa de Jacó! Caminhemos à luz do Senhor' (Is 2,5). Trata-se da primeira coisa que Deus disse a Abraão: caminha na minha presença e sê irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando nos detemos, está errado. Caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor, procurando viver com aquela irrepreensibilidade que Deus pedia a Abraão, na Sua promessa". Assim se pronunciou o Santo Padre, o Papa Francisco, em sua primeira homilia na Capela Sistina, quando celebrou a Santa Missa com os cardeais participantes do Conclave. 

Na Igreja primitiva, o Cristianismo era chamado "Caminho" (cf. At 9,2; 19.9.23; 22,4; 24.14.22). A grande estrada percorrida por Jesus em direção a Jerusalém, onde consumou seu mistério de Páscoa, fez com que as multidões acorressem a Ele. Brotaram como ramos de oliveira os discípulos! Conversão, passagem, movimento, dinamismo para sair da escuridão para a luz, da tristeza à alegria, da morte à vida. E seus seguidores, no correr dos séculos, receberam a tarefa de espalhar as sementes da fé em todos os recantos da terra. Aos discípulos de hoje em caminho, é confiada a mesma tarefa.

No júbilo que contagiou a todos, a Igreja de Jesus Cristo conheceu o novo Sucessor de Pedro para estar à frente da Igreja de Roma, que preside à caridade. Os primeiros dias de seu pontificado testemunham o "norte" indicado pela bússola da fé, como a qual quer colocar-nos a caminho: "Cristo é o Pastor da Igreja, mas a Sua presença na história passa pela liberdade dos homens: um deles é escolhido para servir como seu Vigário, Sucessor do Apóstolo Pedro, mas Cristo é o centro. Não o Sucessor de Pedro, mas Cristo. Cristo é o centro. Cristo é o ponto fundamental de referência, o coração da Igreja. Sem Ele, Pedro e a Igreja não existiriam nem teriam razão de ser" (Encontro do Papa com os profissionais da Comunicação).

Se são imensas as multidões do tempo presente, multiplicadas pelo alcance dos meios de comunicação, maiores as responsabilidades de todos os cristãos. Com Papa Francisco à frente, apontando-nos Jesus Cristo como o único Senhor de nossas vidas, a Igreja se faça caminho, abra-se à missão, redescubra continuamente seu dinamismo interior e continue sua estrada para chegar aos confins da terra dos corações de todos os homens e mulheres, especialmente os mais pobres e os afastados de Deus. Ela não pode parar, mas há de caminhar sempre, uma Igreja em movimento. 

A sabedoria milenar da Igreja organizou o ano litúrgico de forma a proporcionar aos fiéis cristãos beberem na única fonte do Mistério Pascal de Cristo as diversas dimensões de sua fé. A Páscoa é a festa fundamental, celebrada a cada domingo, presente em todas as missas diárias, quando, do nascer ao pôr do sol, em toda parte, por Jesus Cristo e pela força do Espírito Santo, é oferecido ao Pai o sacrifício perfeito (Cf. Oração Eucarística III). Celebra-se também, após a intensa preparação quaresmal, a Páscoa anual, com a qual acompanhamos os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo antes de Sua Paixão, para viver, no Tríduo Pascal, seu êxodo, mistério de entrega pela nossa salvação, ressuscitando com Ele! A delicadeza pedagógica da Igreja nos conduz, então, à renovação anual de nosso batismo na grande Vigília da Noite Santa e no Domingo de Páscoa. Em seguida, se quarenta dias foram dados para a preparação da Páscoa, cinquenta dias serão dedicados até a Solenidade de Pentecostes para aprofundar a vida nova recebida, acompanhados, de modo especial, pelos que renascerem nos sacramentos da iniciação cristã nestas solenidades pascais. 

Abre-se, então, a Semana Santa! O Domingo de Ramos e da Paixão começa com um convite a um caminho: "Vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida". Na Quinta-feira Santa, Jesus vai ao encontro de seus discípulos, lava-lhes os pés, deixando o mandamento novo com o qual faremos continuamente o passagem do egoísmo para a comunhão e a partilha. Oferece-nos a Eucaristia, viático para a estrada da vida, Corpo e Sangue do Senhor oferecido aos fiéis, enquanto esperamos a Sua vinda. Sexta-feira Santa é dia de "Via Sacra", caminho para o Calvário! Dali para frente, a definitiva estrada que passa pela escuridão do túmulo para chegar à manhã jubilosa da Ressurreição. Depois, o Senhor marca encontro na Galileia, ordenando aos discípulos fazerem o caminho de volta ao cotidiano com a força do Ressuscitado. Quando "viaja" para o céu, começou para a Igreja a grande viagem missionária, que continuará até a volta do Senhor, no fim dos tempos, garantindo o cumprimento de Sua promessa com o penhor do Espírito Santo derramado sobre a Igreja. 

E retornamos a Papa Francisco em sua primeira homilia, que nos oferece um magnífico roteiro para a Semana Santa, a Páscoa e a vida: "Eu queria que todos nós tivéssemos a coragem, sim, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante. Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo conceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucificado". 

Os cristãos e todas pessoas de boa vontade sejamos dignos das graças vividas na Igreja e com a Igreja durante este tempo! Os ramos da fé professada, erguidos no Domingo de Ramos, expressem o nosso júbilo.


Foto
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.


Conheça o “anel do pescador” do Papa Francisco.



O Santo Padre resolveu não usar o anel do Pescador de ouro sólido que havia sido encomendado pela Santa Sé e, ao invés, utilizará um anel de prata, revestido de película de ouro, que pertenceu ao Arcebispo Macchi, secretário particular do Papa Paulo VI.

Este anel, após a morte do arcebispo, pertenceu a outro padre, e então ao Cardeal Giovanni Battista Re, que o deu ao novo Sumo Pontífice. O novo anel não contém a tradicional imagem de São Pedro como pescador, atirando uma rede ao mar, imagem essa que é usual nos anéis do Pescador de sucessivos pontífices. Ao invés disso, o anel contém uma imagem do rosto de Pedro, segurando as chaves.


Papa Francisco recebe Presidente Dilma e diz que pretende ir a Aparecida (SP) após a JMJ





A presidente Dilma Rousseff foi recebida na manhã desta quarta-feira, 20 de março, no Vaticano, pelo Papa Francisco, durante uma audiência particular. No dia de ontem, terça-feira, falando aos jornalistas a presidente afirmou que a Jornada Mundial da Juventude seria o “tema central” do encontro com o Papa Francisco.

“A Jornada – disse a Presidente -, vai atrair para o Brasil milhares de jovens católicos, que serão muito bem recebidos, como a gente sempre faz”, acrescentou. A visita ao Rio para a Jornada Mundial da Juventude, em julho, deverá ser a primeira grande viagem do Papa Francisco.

O papa Francisco disse à presidente Dilma Rousseff que é necessário empenho conjunto para combater as drogas e reforçar os valores e os princípios para a juventude. Dilma foi a primeira chefe de Estado recebida por Francisco, depois da cerimônia que marcou ontem (19) o início do seu pontificado. Na conversa, o papa lembrou que a construção do futuro depende da juventude.

“[O papa] falou sobre a importância da juventude na construção do futuro da humanidade e que a Igreja [Católica], como uma instituição secular, tem no jovem um foco muito grande”, disse a presidente, após o encontro com o papa, no Vaticano.

Dilma disse que Francisco ressaltou que é fundamental, para o combate às drogas, reforçar valores e princípios. “Conversamos sobre a questão das drogas e do crack, o reforço de valores, princípios e símbolos para a juventude”, destacou.

A presidente acrescentou que o papa confirmou que participará da Jornada Mundial da Juventude, nos dias 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. “Ele [o papa] disse que espera uma presença grande dos jovens [durante a jornada]”, contou ela. Segundo Dilma, o papa disse que pretende, depois da jornada, visitar Aparecida (SP) – onde está o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

“Ele [o papa] disse que vai a Aparecida, depois [da jornada]. Ele até me lembrou que, em 2007, esteve em Aparecida, e me deu um livro do que eles [os bispos latino-americanos] fizeram em 2007”, contou a presidente, lembrando da recomendação de Francisco de que ela “não leia o livro todo”.

“'Você não precisa ler tudo porque você pode se aborrecer, então você pega o índice e vai nos assuntos que te interessa', ele me disse”, contou Dilma, entre sorrisos, demonstrando o bom humor de Francisco.

A presidente se disse impressionada como o papa se comporta como uma pessoa normal. “Ele [Francisco] é o primeiro muitas coisas: é o primeiro Francisco, primeiro jesuíta, primeiro latino-americano e primeiro argentino”, acrescentou Dilma, informando que percebeu bastante entusiasmo no papa.

A Rádio Vaticano informou que o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, ficou feliz ao receber a notícia. Porém, ainda não há maiores detalhes sobre esse acréscimo no roteiro da visita do Santo Padre ao país. “É uma notícia que me enche de alegria. Os devotos de Nossa Senhora Aparecida, em todo o Brasil, também devem estar transbordando de alegria”, disse dom Damasceno.

Fonte: CNBB

quarta-feira, março 20

Agenda Papal de Bento XVI será seguida pelo Papa Francisco



O Papa Francisco seguirá a agenda de compromissos de Bento XVI. Dentre as datas agendadas, a mais importante é a viagem do Pontífice ao Brasil em julho deste ano para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Está previsto que ele chegue ao Brasil no dia 22 de julho e se despedirá do país no domingo, 28. O Santo Padre ainda não decidiu se visitará outros países da América Latina, mas são candidatas as seguintes nações: Argentina, Colômbia, México e Panamá.
No dia 12 de maio serão canonizados mais de 800 novos santos. São os 800 mártires de Otranto (Itália) assassinados por ódio à fé no ano de 1480; além dos mártires, serão canonizadas também a mexicana Madre Lupita e Madre Laura, a primeira santa colombiana.
Já no dia 15 de junho, o Vaticano acolherá um encontro mundial sobre o Direito à vida e a defesa da dignidade da pessoa desde sua concepção até sua morte natural.
No dia 18 de maio o Papa Francisco se reunirá no Vaticano com os membros de todos os movimentos da Igreja Católica, para tratar das instituições que propõem modos concretos de viver a própria fé e que atraem a milhões de pessoas em todo o mundo.
Na agenda de Sua Santidade está marcada para o dia 2 de junho, uma hora de Adoração Eucarística que será celebrada simultaneamente em todos os países do mundo.
Ainda no mês de junho o Papa se reunirá pela primeira vez com todos os seus núncios. Neste encontro se refletirá sobre o curioso ofício de se representar ao Papa.
Em Roma nos dias 26 e 27 de outubro, famílias do mundo inteiro se reunirão para refletir sobre como a fé lhes auxilia a enfrentar as dificuldades de cada dia.
A agenda será revista pelo Papa Francisco que poderá acrescentar novos eventos.
Fonte: Gaudium Press

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 

Moysés Azevedo fala sobre início do pontificado do Papa Francisco.




Como o cristão deve dar esmola?



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Não é a quantia que importa, mas o que gesto.




Quando ouvimos a palavra "esmola", vem logo a nossa cabeça algumas moedas ou um trocadinho que tiramos do bolso para dar a um pedinte na porta de casa, no farol de transito ou nas calçadas de nossa cidade. Quase sempre é algo que nos sobra ou um restinho do que a gente tem, mas esmola, CARIDADE é muito mais do que isso. É dar mais de si do que daquilo que se tem. Precisamos sim assistir aos nossos irmãos nas suas necessidades, a fome não espera, mas esmola é muito mais que assistencialismo é dar vida, dignidade, tirar o irmão da situação que ele se encontra. Dar algo material é muito mais fácil e cômodo do que dar de si, do seu tempo, das suas capacidades, daquilo que você sabe fazer, e principalmente do amor humano carregado do amor Divino. ( A importância da esmola )

Se a Oração celebra o relacionamento do Homem com Deus e daí todos os frutos dela fazem o homem abrir não somente as mãos, mas os braços e o coração. O Jejumabre e une os homens entre si. A cruz simboliza muito bem o que é a nossa fé, dimensão horizontal e vertical. A esmola celebra o relacionamento do homem com o seu próximo, na virtude Teologal da Caridade. Este assunto é polemico para quem não entende que esmola não é somente dinheiro, é doar-se concretamente ao próximo.



Assista: "Saiba como viver bem o período da quaresma"






O que significa a esmola? Dar esmola significa dar de graça, dar sem interesse de receber de volta, dar sem egoísmo, sem pedir recompensa, em atitude de compaixão. Nisto ele imita o próprio Deus no mistério da criação e a Jesus Cristo, no mistério da Redenção. Jesus fala sobre esta verdadeira caridade na parábola do Bom Samaritano (cf. Lucas 10,25-37) quem é o teu próximo?

O homem recebeu tudo do seu criador. Tudo quanto tem, possui-o porquê recebeu. Ora, se Deus dá de graça e se o homem é criado à imagem e semelhança de Deus, se Cristo se doou totalmente, dando sua vida, também ele será capaz de dar de graça. Ao descobrir que dentro de si existe a sublime capacidade de dar de graça, a exemplo de Deus e de Cristo, brota nele o desejo de celebrá-la.

Quando, pois, na Quaresma a Igreja convoca a todos os fiéis a darem esmola, ela comemora aquele que por excelência exerceu a esmola: Jesus Cristo. Convida o homem à atitude de abertura ao próximo, convida-o a servir ao próximo com generosidade e desprendimento. Ora, neste momento a esmola começa a significar toda esta atitude de doação gratuita. Não só de bens materiais, mas o tempo, o interesse, as qualidades, o serviço, o acolhimento, a aceitação. E todo este mistério de abertura e gratuidade em favor do próximo na imitação de Deus e de Cristo possui então uma linguagem ritual. Tem valor de símbolo. Pela celebração da esmola a Igreja comemora a generosidade de Cristo que deu sua vida pelos seus e torna presente Cristo, dando-se a seus irmãos em cada irmão, formando o seu corpo. Assim, quando a Igreja convida os fieis a exercerem a esmola durante a Quaresma, sabe muito bem que não é pela esmola em si que ela vai resolver os problemas sociais e realizar a promoção humana, mas sabe também que é pelo que a esmola significa que ela vai realizar uma verdadeira promoção humana.

Portanto, não é a quantia que importa, mas o que gesto ou o rito da esmola significa. Exercitando a atitude da esmola durante a Quaresma, a Igreja quer levar os cristãos a viverem a atitude da esmola durante todo o ano, durante toda a vida. Descobrimos, então, que no exercício da esmola está contida a atitude de conversão, em relação ao próximo.

Padre Luizinho

terça-feira, março 19

Papa Francisco alcançou os três milhões e trezentos mil seguidores no twitter.






O Papa Francisco alcançou os três milhões e trezentos mil seguidores. As informações foram publicadas no Blog “Il Sismografo”. Os seguidores mais numerosos são os de língua inglesa com 1.825.097, seguindo dos espanhóis com 777.880; em terceiro lugar estão os italianos com 362.533. 

Curiosidade; os seguidores de língua portuguesa estão em quarto lugar com 101.735; seguem os de língua francesa, com 80.079, os alemães com 68.077, os poloneses 44.340, os de língua latina (provavelmente, em sua maioria da China e dos Países onde os católicos são perseguidos) com 33.513 e, em último lugar, os seguidores de língua árabe com 30.144 (um bom número). (SP)


sexta-feira, março 15

Porque os cardeais usam a cor vermelha?


O anúncio da renúncia de Bento XVI em 11 de fevereiro último, colocou em cena a figura dos Cardeais, especialmente pelo seu dever, no Conclave, em escolher o sucessor de Pedro. Vestindo o vermelho em todo o período de ‘Sé Vacante’ os cardeais representam a Igreja até à eleição de um novo Papa. Na Igreja Católica, as roupas têm uma função crucial, porque indicam a posição hierárquica ocupada: do cardeal ao simples padre.

Da cabeça aos pés, o emblema distintivo dos Cardeais eleitores, os príncipes da Igreja, é sobretudo a cor vermelha, a dita púrpura cardinalícia, a cor do Senado romano, que também lembra o sangue derramado por Cristo. 

No momento em que o Papa cria Cardeal diz: “receba esta púrpura em sinal da dignidade e do ofício de Cardeal, ela significa que você está pronto para executar com força, de modo a dar o seu sangue para o aumento da fé cristã’. 




Como os senadores romanos, que eram definidos metaforicamente como ‘parte do corpo do Imperador’, os Cardeais, que compõem o ‘Senado’ da Igreja, também fazem parte, desde o século XII, ‘do corpo do Papa’. Suas batinas, barrete e mozeta (capa curta) devem ser igualmente vermelhos durante o Conclave, enquanto na vida comum a batina usada é preta com botões vermelhos. Para os cardeais, a cor púrpura é fundamental, pois permite-lhes aproximar-se do Papa simbolicamente, que usa exclusivamente duas cores: branco (batina e solidéu) e vermelho (mozeta e sapatos). 

Os cardeais também usam um anel, que é tradicionalmente de safira e, mesmo que não tenha recebido a consagração episcopal, usam a cruz peitoral, a mitra e o báculo. O título específico é de Cardeal da Santa Igreja Romana (Ecclesiae Sanctae Romanae cardinalis). 

O L’Osservatore Romano publicou no último domingo uma longa matéria sobre o código de vestimenta a ser seguido pelos cardeais durante a missa que antecede a abertura do Conclave, salientando a importância simbólica desses sinais externos de poder. 

Até a Instrução Ut sive sollicite, de 31 de março de 1969, eles também usavam o chapéu vermelho cardinalício, o galero, grande chapéu de asa larga que pendia borlas de cada lado até o peito e que foi imposto em consistório. É ele que vemos nos braços dos cardeais. 

No Império Romano, o título de ‘cardinalis‘ era dado para os oficiais da coroa, generais do exército, ao prefeito pretoriano na Ásia e na África, porque cumpriam as principais funções do império. Na Igreja, os Cardeais eram originalmente membros do clero de Roma, dependentes do bispo de Roma, que era responsável por elegê-los. 

Em 1059, na época da reforma gregoriana, o Papa Nicolau II definiu com maior precisão o seu status. Através da Bula ‘In nomine Domini’ reservou a eleição dos Papas exclusivamente aos Cardeais. (JE)


2005 com 2013. Veja a Diferença!


Uma comparação de imagens das sucessões dos papas João Paulo II, em 2005, e de Bento XVI, ocorrida nas últimas semanas, deixa bem clara a diferença ocorrida com a popularização das câmeras fotográficas em aparelhos celulares, tablets e similares.




Foto “profética” dos últimos três papas juntos surpreende.


O cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI, esq.) cumprimenta o papa João Paulo II sob o olhar do argentino Jorge Mario Bergoglio (Francisco, centro). A data é desconhecida

O cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI, esq.) cumprimenta o papa João Paulo II sob o olhar do 
argentino Jorge Mario Bergoglio (Francisco, centro). A data é desconhecida

Existe mesmo a ‘Sala das Lágimas’? SIM!




A poucos metros de distância da Capela Sistina, está o lugar onde recém-eleito, o Papa usa sua vestimenta papal branca pela primeira vez. 

É a Sala das Lágrimas, um pequeno cômodo à esquerda do altar da Capela Sistina, que leva este nome em alusão às lágrimas de emoção derramadas pelos cardeais ao serem eleitos Papa.

O pequeno local tem afrescos nas paredes e é decorado com um sofá de veludo vermelho, um crucifixo-pastoral e uma pequena estátua de Nossa Senhora com o menino Jesus.

O piso é de cerâmica e a ligação entre o cômodo e a Capela Sistina ocorre através de um estreito e logo corredor. A luz é pouca, com lâmpadas viradas para o alto e uma pequena janela com cortinas brancas.

Diante de uma escada de pedra que leva a uma outra passagem, já foi posicionado o cabideiro com as vestimentas sagradas, fabricadas pela histórica alfaiataria Gammarelli e que o Papa deverá vestir antes de aparecer na fachada da Praça São Pedro.

Embaixo do cabide, foram colocadas sete caixas de sapatos, de vários tamanhos, e uma caixa menor com as meias.

(CM-Ansa)


 

Movimento Jovem - JP (FUND/2011)