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quarta-feira, novembro 14

Igreja questiona pedido para retirar “Deus seja louvado” das notas de real




Reinaldo Azevedo



Na Folha OnlineO cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, questionou nesta segunda-feira (12) a ação do Ministério Público Federal que pede que as novas cédulas de real sejam produzidas sem a expressão “Deus seja louvado”. “Questiono por que se deveria tirar a referência a Deus nas notas de real. Qual seria o problema se as notas continuassem com essa alusão a Deus?”, afirmou, em nota.
“Para quem não crê em Deus, ter ou não ter essa referência não deveria fazer diferença. E, para quem crê em Deus, isso significa algo. E os que creem em Deus também pagam impostos e são a maior parte da população brasileira”, segue a nota. No pedido, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão diz que a existência da frase nas notas fere os princípios de laicidade do Estado e de liberdade religiosa.
A manutenção da expressão ‘Deus seja louvado’ [...] configura uma predileção pelas religiões adoradoras de Deus como divindade suprema, fato que, sem dúvida, impede a coexistência em condições igualitárias de todas as religiões cultuadas em solo brasileiro”, afirma trecho da ação, assinada pelo procurador Jefferson Aparecido Dias.
“Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: ‘Alá seja louvado’, ‘Buda seja louvado’, ‘Salve Oxossi’, ‘Salve Lord Ganesha’, ‘Deus não existe’. Com certeza haveria agitação na sociedade brasileira em razão do constrangimento sofrido pelos cidadãos crentes em Deus”, segue o texto.
O Banco Central, consultado pela Procuradoria, emitiu um parecer jurídico em que diz que, como na cédula não há referência a uma “religião específica”, é “perfeitamente lícito” que a nota mantenha a expressão. “O Estado, por não ser ateu, anticlerical ou antirreligioso, pode legitimamente fazer referência à existência de uma entidade superior, de uma divindade, desde que, assim agindo, não faça alusão a uma específica doutrina religiosa”, diz o parecer do BC. O texto do BC cita ainda posicionamento do especialista Ives Gandra Martins, em que afirma que a ” Constituição foi promulgada, como consta do seu preâmbulo,‘sob a proteção de Deus’, o que significa que o Estado que se organiza e estrutura mediante sua lei maior reconhece um fundamento metafísico anterior e superior ao direito positivo”. (…)


Visita a uma casa de idosos


"QUEM ACOLHE OS IDOSOS ACOLHE A VIDA", DESTACA PAPA



O Papa Bento XVI visitou na manhã desta segunda-feira, 12, a Casa-Família “Viva os Idosos”, da Comunidade de Santo Egídio, em Roma. Falando sobre a realidade dos idosos hoje, o Santo Padre destacou que a qualidade de uma sociedade é pautada também pela forma como os idosos são tratados. Ele enfatizou que “quem abre espaço para os idosos abre espaço à vida! Quem acolhe os anciãos acolhe a vida”.
Durante a visita, Bento XVI se uniu aos idosos da Casa-Família, dizendo que ele foi ao local como Bispo de Roma e também como “ancião em visita aos seus pares”. O Papa reconheceu as dificuldades pelas quais passam os idosos, mas afirmou com convicção que é bonito ser idoso.
“Recebemos o dom de uma vida longa. Viver é belo também na nossa idade, apesar de alguma ‘doença’ ou de alguma limitação. Na nossa face há sempre a alegria de sentir-nos amados por Deus, nunca a tristeza”.
O Pontífice afirmou que, na Bíblia, a longevidade é considerada um dom de Deus e que hoje esta bênção se espalhou e deve ser vista como um dom que deve ser apreciado e valorizado. Ele lembrou que a atual lógica da eficiência e do lucro acaba rejeitando os idosos, considerando-os inúteis, mas, na verdade, a velhice não tira a dignidade da pessoa.
“Quando a vida se torna frágil, nos anos da velhice, não perde o seu valor e a sua dignidade: cada um de nós, em qualquer etapa da existência, é querido, é amado por Deus, cada um é importante e necessário (cfr Homilia pelo início do Ministério Petrino, 24 de abril de 2005)”.
Bento XVI também enfatizou que não pode existir um verdadeiro crescimento humano sem esse contato com os idosos, que são portadores de uma grande riqueza: a sabedoria de vida. “sua própria existência (a dos idosos) é como um livro aberto no qual as jovens gerações podem encontrar preciosas orientações para o caminho da vida”.
O Papa encerrou seu discurso encorajando os idosos para que eles nunca desanimem, mesmo quando os dias parecem longos e vazios, sem muitas atividades. “Vocês são uma riqueza para a sociedade, também no sofrimento e na doença. E esta fase da vida é um dom também para aprofundar a relação com Deus”.
Ele pediu que os idosos rezem pela Igreja, por ele, pelas necessidades do mundo, pelos pobres, pelo fim da violência. “A oração dos idosos pode proteger o mundo, ajudando-o, talvez, de modo mais incisivo que a labuta de muitos”.
Por Canção Nova

terça-feira, novembro 13

VALE A PENA LER ESSE TEXTO! (Luís Fernando Veríssimo)



Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".


AS PALAVRAS DE JESUS NÃO PASSARÃO.



Significativas a declaração de Jesus que vem merecendo profundas reflexões através dos tempos: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão” (Mc 13,31). Trata-se de uma clara alusão à destruição do universo, mas, se tudo desaparecerá um dia, a mensagem que Ele trouxe do céu à terra jamais se apagará. O Mestre divino emprega uma imagem apocalíptica para deixar um precioso ensinamento sobre a indestrutibilidade de sua palavra e de sua pessoa, pois no fim dos tempos o Filho do Homem virá nas nuvens com grande poder e glória.  Portanto, cumpre estar unido a Cristo que, como diz a Carta aos Hebreus, “é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade” (Hb 13,8) .
Esta certeza gera no coração daquele que crê uma profunda Esperança. Esta virtude teológica une o homem a Deus, dado que, na transitoriedade de tudo, somente Ele é a rocha inabalável na qual deve se apoiar o cristão. Aqueles que não possuem a fé não podem compreender o fundamento das promesas divinas feitas à humanidade através do divino Salvador. Ai daqueles, porém, que só pensam em construir um reino nesta terra. O principal, de fato, é o Reino de Deus que Jesus veio estabelecer dentro da história no qual há sementes de eternidade. Diante da dualidade entre o temporal e o eterno resta para o ser racional a luminosidade de sua crença na perenidade de uma felicidade sem fim  de corpo e alma após a consumação dos séculos. Então “todos os seus inimigos serão colocados como escabelo de seus pés” (Hb 10,13). Será a vitória definitiva do Redentor.
O triunfo final do Reino de Deus está, realmente assegurado e bem-aventurados aqueles que esperam os acontecimentos escatológicos. Infelizes, porém, aqueles que vivem na injustiça, na desordem, pois não alcançarão a glória reservada aos que foram fiéis às palavras de Cristo  durante a caminhada terrena. Já o profeta Daniel havia predito: “E muitos dos que dormem debaixo da terra despertarão, este para a vida eterna, aquele para o opróbrio, para o horror eterno. Os sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento e os que tiverem ensinado a muitos  a justiça serão como estrelas para sempre, eternamente” (Dn 12,2-6). A imortalidade é uma das verdades mais consoladoras da Bíblia. Entretanto que os oprimidos e os opressores, os bons e os maus não conhecerão a mesma sorte.
Os que confiaram em Deus e viveram de acordo com seus preceitos serão felizes por todo sempre na Casa do Pai, na Jerusalém celeste. É o que ensina a sábia pedagogia de Deus nas Sagradas Escrituras. A esperança, porém, de tudo que aguarda a cada um que foi fiel a Deus numa eternidade feliz  significa que se deve trabalhar não só no próprio aperfeiçoamento, mas também no progresso da sociedade na qual se vive, enquanto se aguarda a beatitude da outra vida. Esta expectativa longe de levar à indolência, ao indiferentismo conduz a um esforço para melhorar esta terra, a situação política, social e econômica e isto como condição para se chegar um dia ao Reino eterno de Deus. Cumpre fazer refletir neste mundo a beleza, a justiça e o amor que existirão para sempre. Trata-se de implantar a liberdade total dos filhos de Deus, livres das injunções meramente humanas. Isto não consiste apenas em melhorar os salários, em abaixar o preço das coisas, em diminuir os impostos, em acabar com as desigualdades sociais, o que deve ser feito, mas que é apenas uma libertação pacial. É preciso, isto sim, atinar com as causas das desordens entre os seres humanos. Reinvidicações como bandeiras demagógicas e não como verdadeiros objetivos de libertação do povo de nada adiantam. É preciso combater o egoísmo, a violência, a má distribuição das riquezas.
Há um mínimo de bem-estar social imprescindível para se chegar ao Reino de Deus, onde haverá a libertação total. Para isto é necessário se firmar nas palavras de Jesus que não passarão jamais. Escutá-las e colocá-las em prática é encontrar a chave da ventura própria e de toda a sociedade. É que as palavras de Cristo são criadoras por expressarem toda a verdade e, assim, são reveladores dado que mostram qual é o cerne desta verdade. Elas têm um poder de eternidade por serem palavras imortais. Apenas Jesus tem palavras de vida eterna (Jo 6,68). Os que crêem nestas palavras de Cristo  iluminam o mundo (Mt 5,14). Vivê-las é vencer a morte (Jo 8,52; 11,26). O mundo passará, mas depende dos cristãos que ele passe para Deus  e isto imitando o amor de Cristo. No nível da experiência humana viver em função das palavras do Mestre divino é transportar-se  desde já para o plano divino que deseja a acolher a todos no Reino de glória, mesmo porque em Jesus a palavra não é só uma expressão de uma mensagem divina, mas é Ele mesmo, Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14). Tudo foi criado por esta Palavra divina e é por Ela que se encontrará a salvação eterna.
Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
Local:Mariana (MG)

Santo, Salmo e Evangelho do dia.





Santo Estanislau

13 de Novembro


Santo EstanislauO santo, que lembramos com muito carinho neste dia, nasceu na nobre e influente família dos Kostka, a qual possuía uma sólida vida de piedade familiar. Nasceu no castelo de Rostkow, na vila de Prasnitz (Polônia), a 28 de outubro de 1550. Nesse ambiente é que Estanislau cresceu na amizade e intimidade com Cristo.

Quando tinha 14 anos foi estudar em Viena, juntamente com seu irmão mais velho, Paulo. Devido a uma ordem do Imperador Maximiliano I, o internato jesuíta onde estudavam foi fechado, sobrando como refúgio o castelo de um príncipe luterano, que com Paulo, promoveu o calvário doméstico de Estanislau. Em resposta às agressões do irmão, que também eram físicas, e as tentações da corte, o santo e penitente menino permanecia firme em seus propósitos cristãos: "Eu nasci para as coisas eternas e não para as coisas do mundo".

Diante da pressão sofrida, a saúde de Estanislau cedeu, e ao pedir que providenciassem um sacerdote para que pudesse comungar o Corpo de Cristo, recebeu a negativa dos homens, mas não a de Deus. Santa Bárbara apareceu-lhe, na companhia de anjos, portando Jesus Eucarístico e, em seguida, trazendo-lhe a saúde física, surgiu a Virgem Maria com o Menino Jesus.

Depois desse fato o jovem discerniu sua vocação à vida religiosa como jesuíta, por isso enfrentou familiares e, ousadamente, fugiu sozinho, a pé, e foi parar na Companhia de Jesus. Acolhido pelo Provincial que o ouviu e se encantou com sua história, com somente 18 anos de idade, viveu apenas 9 meses no Noviciado, porque adquiriu uma misteriosa febre e antes de morrer os sacerdotes ouviram do seus lábios sorridentes dizerem: "Maria veio buscar-me, acompanhada de virgens para me levar consigo".

Santo Estanislau, rogai por nós!





Salmo (Salmos 36)

Terça-Feira, 13 de Novembro de 2012
32ª Semana Comum


— A salvação de quem é justo vem de Deus!
— A salvação de quem é justo vem de Deus!

— Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração.
— O Senhor cuida da vida dos honestos, e sua herança permanece eternamente. É o Senhor quem firma os passos dos mortais e dirige o caminhar dos que lhe agradam.
— Afasta-te do mal e faze o bem, e terás tua morada para sempre. Mas os justos herdarão a nova terra e nela habitarão eternamente.





Evangelho (Lucas 17,7-10)

Terça-Feira, 13 de Novembro de 2012
32ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: 7“Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ 8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?’ 9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, novembro 12

Festa de Santa Luzia 2012




A Diocese de Santa Luzia realizará na próxima terça-feira, 13, às 18h, no Memorial da Resistência de Mossoró (MRM), o lançamento oficial da Festa de Santa Luzia 2012, cujo lema é "Ver com os olhos da Esperança". O encontro terá a animação da Orquestra Sanfônica de Mossoró.
Na ocasião, a Comissão da Festa reunirá autoridades e profissionais da imprensa para anunciar as principais novidades dos festejos. Entre as inovações, conforme adiantou a comissão organizadora, está a campanha de incentivo de doação de córneas, através da Comissão Intra-hospitalar de Órgãos e Tecidos para Transplantes no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
Os demais detalhes da campanha, bem como as novidades da festa sociorreligiosa, a comissão guardou para divulgar somente na próxima semana. Todavia, algumas atividades tradicionais dos festejos já estão confirmadas como a pedalada, corrida, shows de bandas locais e nacionais.
Os preparativos para a Festa de Santa Luzia já foram iniciados com a peregrinação da Imagem da Padroeira e suas Relíquias pelas 4 Áreas da Paróquia de Santa Luzia e os Zonais da Diocese.
A festa sociorreligiosa será realizada de 3 a 13 de dezembro. Durante os dez haverá celebrações e uma vasta programação social nas mediações da Catedral de Santa Luzia.
De acordo com a comissão organizadora, o tema "Ver com os olhos da esperança" tem como objetivo despertar nos fiéis a esperança por dias melhores.

Festa de Santa Luzia é a principal manifestação religiosa e social da cidade
A Festa de Santa Luzia é a principal manifestação religiosa e social da cidade, devido à história da devoção dos mossoroenses à Virgem de Siracusa, que vem desde o surgimento do município.
Segundo historiadores, no início do século XVIII, o sargento-mor Antônio de Souza Machado, português que residia em Russas (CE), requereu da diocese autorização para erguer uma capela nos poucos hectares de terra, onde hoje é Mossoró, em homenagem à santa em pagamento a uma promessa de sua esposa Rosa Fernandes.
A Diocese autorizou, sob a condição de que o templo fosse construído em pedra e cal e houvesse um patrimônio em terras doadas pelo português. Assim, em janeiro de 1773, a capela foi construída no local onde hoje se encontra a Catedral de Santa Luzia.
Ao redor da capela surgiu a localidade denominada Santa Luzia. Ao mesmo passo em que a capela foi evoluindo a comunidade ao seu redor crescia em largas proporções. Devido ao fato de a história do município estar diretamente ligada à construção da capela em homenagem à santa, os mossoroenses deram a Santa Luzia o título de padroeira da cidade.
A imagem que até hoje é conduzida nas procissões e peregrinações só foi adquirida em 1779, quando Rosa Fernandes trouxe de Portugal uma imagem de Santa Luzia, em madeira, comprada por 25$600.

Fonte: O Mossoroense

domingo, novembro 11

Nossa Senhora, cuida de mim.



BOM DIA!
Agradecemos a Deus por mais esse dia de vida e o entreguemos nas mãos de Nossa Senhora para que por meio de vossa poderosa intercessão sejam dispersos todos os inimigos, amém!

ANIVERSARIANTES DE HOJE




Os votos de felicidades de hoje vão para os nossos companheiros de caminhada, Gláuber Fontes e Cergiano Aquino. Que esta data possa se repetir por muitos anos e que Deus possa sempre mostrar o bom caminho a vocês dois. Parabéns, tudo de bom sempre.

FAMÍLIA MJ

Reflexão


O HOMEM INVISÍVEL


O título desta crônica poderia dar a impressão de que farei um comentário, um tanto fora do tempo, sobre o livro publicado em 1952 pelo até então desconhecido escritor Ralph Elison. Na ocasião, ele surpreendeu o mundo literário norte-americano com uma obra que se tornou um marco na história da segregação racial dos Estados Unidos, dando origem a um filme igualmente famoso. Escolhi o título e o tema desta minha reflexão a partir da notícia que li em um jornal, numa dessas viagens que faço por obrigação de ofício. Não foi possível ficar com o texto, pois o jornal era emprestado, mas guardei as ideias gerais que o artigo abordava, ao menos da parte que consegui ler (a viagem terminou antes de minha leitura…). Em síntese: um estudante de Sociologia, na cidade de São Paulo, quis conhecer o olhar das pessoas nas avenidas de uma cidade grande – isto é, saber o que elas realmente veem, para onde se voltam e a que dão valor. Vestiu-se por isso de forma simples, como se fosse um dos muitos trabalhadores braçais que diariamente cruzam os caminhos de todos. Sua primeira surpresa: em pouco tempo percebeu que simplesmente não era notado por ninguém! Sim, ninguém percebia sua presença, ninguém o notava, nem mesmo seus velhos conhecidos e amigos. Constatou que, para muitos, ele simplesmente não existia: havia se transformado em um homem invisível.
Tempos depois, mudou de tática: começou a andar pelas mesmas avenidas, mas vestido de terno e gravata, com uma pasta de executivo na mão. Agora, tudo mudou: era visto por todos, cumprimentado por muitos e sua passagem era saudada pelos amigos. Alguns, inclusive, não se continham e, ao vê-lo chegando, comemoravam o encontro e diziam algo assim: “Nossa, há quanto tempo não o vejo!” Bem, como não li o final do artigo, fiquei sem conhecer todas as conclusões a que o sociólogo chegou, após tão curiosa experiência. Imagino que, antes de tudo, passou a não aceitar mais o velho provérbio: “O hábito não faz o monge”. Descobriu que faz, sim, e muitas vezes chega a ser determinante para que alguém seja reconhecido na sociedade.
Aqui e ali se toma conhecimento de outras experiências, semelhantes a essa – e que, inclusive, deram origem a livros. Quem não se lembra da história de um jovem senhor que, bem vestido, passou a frequentar ambientes requintados, apresentando-se como filho de um poderoso empresário? Ninguém, nunca, se lembrou de lhe pedir documentos. Assim, participou de inúmeras festas e banquetes: sempre de graça, sempre bem acolhido!…
O tema está aberto a várias reflexões e conclusões. Escolho uma: a necessidade de estarmos atentos aos homens (e, naturalmente, às mulheres) invisíveis de nossa sociedade. O mínimo que merecem de nós é consideração e respeito. Afinal, são seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus. Alguns fazem trabalhos tidos como simples e, por isso mesmo, pouco considerados; outros, nem trabalho sistemático têm. Estão aí, passam ao nosso lado, nas ruas de nossas cidades, e não os vemos. Alguém já se deu ao trabalho de se perguntar como tais homens invisíveis nos olham? O que pensam de nós, de nossa autossuficiência e indiferença? Ou será que também eles julgam tudo isso natural, como se a vida fosse assim mesmo? De nossa parte, nos deveríamos perguntar: como seriam essas pessoas, se tivessem tido as condições que nós mesmos tivemos? O que seria deles, se tivessem nascido em uma família bem estruturada, se tivessem estudado e, desde seus primeiros anos de vida, tivessem crescido com as condições básicas para uma vida digna?
Segundo a antecipação que Jesus fez do julgamento final (Evangelho de Mateus, capítulo 25), seremos julgados pela acolhida (ou indiferença) que tivermos dado aos “homens invisíveis” que tiverem passado em nossos caminhos. É nossa eternidade que está em jogo. Acolher tais “homens invisíveis” não é, pois, mera questão de boa educação: é questão de amor. E do amor (ou de sua falta) nascem consequências que terão repercussão na eternidade.
Por Dom Murilo Krieger – Arcebispo de Salvador (BA)

O que acontece depois da morte?




Por Edson Sampel

Os itens abaixo estão baseados na “Carta sobre algumas questões referentes à escatologia”, da Congregação para a Doutrina da Fé, da Igreja católica. 

1) Depois da morte, ocorre a sobrevivência e a substância de um elemento espiritual, dotado de consciência e de vontade. Subsiste, assim, o eu humano, enquanto carece do complemento do seu corpo. Este elemento espiritual se chama alma.

2) Aguarda-se a gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, considerada, entretanto, distinta e postergada em relação à condição própria do homem imediatamente depois da morte.  Alguns teólogos denominam evo [pronuncia-se évo] esse “tempo” que medeia entre a morte e a ressurreição dos mortos, no juízo final.
De fato, o tempo (com começo e fim) se refere ao homem na terra; a eternidade (sem começo e sem fim) é um atributo exclusivo de Deus e o evo (começa com o óbito e não tem fim), típico do homem, é definido como uma sucessão de atos psicológicos.

3) A ressurreição dos mortos se refere a todo o homem, isto é, corpo alma: para os eleitos não é, senão, a extensão da própria ressurreição de Jesus Cristo.

4) A Igreja, em adesão fiel ao novo testamento e à tradição, crê na felicidade dos justos, que estarão um dia com Cristo no céu. Também crê no castigo eterno que espera o pecador, que será privado da visão de Deus, e na repercussão dessa pena em todo o seu ser. Crê, finalmente, em uma eventual purificação para os eleitos, prévia à visão de Deus; de todo diversa, no entanto, do castigo dos condenados. Isto é o que entende a Igreja quando fala do inferno e do purgatório.

5) Os cristãos devem manter-se firmes quanto a dois pontos essenciais: têm de acreditar, por um lado, na continuidade fundamental que existe, por virtude do Espírito Santo, entre a vida presente em Cristo e a vida futura; por outro lado, deve-se saber que ocorre uma ruptura radical entre o presente e o futuro, pelo fato de que à economia da fé sucede a economia da plena luz; ou seja, no céu, nós estaremos com Cristo e veremos Deus (1 Jo 3,2).


Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano. Professor do Instituto Teológico Pio XI (Unisal) e da Escola Dominicana de Teologia (EDT). Autor do livro “Reflexões de um Católico” (Editora LTR).”

sexta-feira, novembro 9

Feliz Aniversário, Ananda Maia.


  

Que você enquanto jovem, possa aproveitar cada momento que lhe é proporcionado. Pois Deus presentou a nós todos com a graça de celebrarmos mais um ano de vida pra você que é especial para a família, amigos e colegas de grupo. De todos que fazem parte do Movimento Jovem, os nossos PARABÉNS! 


FAMÍLIA MJ

O dízimo tem a função de atender as carências da Igreja



O Catecismo da Igreja e o Código de Direito Canônico não falam em (10%); esta exigência  não aparece no Novo Testamento, mas apenas no Antigo; e a Igreja não obriga pagar os 10% de tudo o que se ganha; embora isso seja bonito e meritório para quem desejar fazer, e a Igreja Católica até aprove isso. Quem quer e pode, pode até dar mais que 10% da renda pessoal.
O que o Catecismo diz é o seguinte (§2043) quando fala do quinto Mandamento da Igreja: “Os fiéis cristãos têm ainda a obrigação de atender, cada um segundo as suas capacidades, às necessidades materiais da Igreja”.O que diz o Código de Direito Canônico:
Cânon 222 § 1. “Os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros.”
Entendo, então, que o dízimo, deve ser dado a Igreja: em primeiro lugar, uma boa parte na paróquia onde a pessoa participa da missa e dos demais sacramentos. Mas, uma parte dele pode ser dada a outras instituições da Igreja que fazem evangelização e caridade: Comunidades aprovadas pelos bispos, Congregações, etc.; obras de caridade da Igreja, etc. Cada fiel deve discernir o quanto deve dar e como deve dar, 10%, ou menos ou mais. São Paulo diz: “Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento” (2 Cor 9,7)

Jovem que rejeitou o aborto após estupro: Não tenham medo de dizer sim à vida!



Verônica e sua filha
Verônica e sua filha

Verónica Cardona ficou grávida aos 16 anos de idade depois de ser estuprada por seu próprio pai. Esta jovem colombiana optou por defender a vida do bebê e, cinco anos depois de viver este drama, exorta às mulheres que passam por casos similares a que “não tenham medo de dizer sim à vida, não tenham medo de dizer sim ao amor!”.

Faz uns dias visitou o Equador para apoiar uma manifestação contra a legalização do aborto por estupro. Aí contou o que aconteceu com ela e como Deus lhe deu forças para continuar.

Em uma entrevista concedida ao grupo ACI, Verónica confessou que o primeiro impacto depois de saber que tinha ficado grávida após o estupro foi desolador.
“Foi um impacto muito grande me dar conta de que estava grávida. Nesse preciso momento senti que minha vida tinha fracassado, ainda mais porque sabia que o bebê que eu esperava era o “produto” da violação por parte do meu próprio pai”.

Verónica recorda que o medo se apoderou dela, mas que não queria se submeter a um aborto. “Caí em depressão uns dias, não queria matar a um ser inocente, mas tinha medo, possivelmente o mesmo medo que sentem muitas mulheres ao saber que estão grávidas”.

Verónica recorda que temia não ser “capaz de sair adiante, medo aos preconceitos, medo a que me vissem com pena, medo a enfrentar a realidade, medo a ficar sozinha”.

“Naturalmente quase toda minha família, doutores, juízes, todos queriam que abortasse, sobretudo porque aqui na Colômbia o aborto tinha acabado de tornar-se legal em três casos: por estupro, por má formação e por risco da vida da mãe”, indicou.

A jovem mãe assinalou que ela cumpria todos os requisitos para que pudesse abortar de acordo à legislação colombiana: sofreu uma violação, existia a possibilidade de má formação em seu bebê, e era uma gravidez de alto risco.

Entretanto, um fator importante em sua decisão foi encontrar um dia a sua mãe chorando e lhe pedindo perdão, porque ela mesma tinha considerado a possibilidade de abortá-la quando estava em seu ventre.

Esse fato fortaleceu sua convicção de que “não tinha o direito de tirar a vida de ninguém, e menos ainda de uma pessoa indefesa, uma pessoa que não me tinha feito nada”.

Após tomar a decisão de ter o seu bebê, a família de Verónica deixou de falar com ela durante vários dias e só sua mãe a apoiou.

“Assim começou a crescer em meu ventre o maior milagre de amor. Foi uma experiência formosa ainda que tenha sido dura”, assegurou.

Verónica assinalou que “quando via as ecografias, podia me dar conta do grande milagre da vida, sentir seus pequenos, mas inofensivos golpes no meu estômago e logo ver sua ternura ao nascer”.

Durante o tempo da gravidez, a mãe de Verónica participava de uma comunidade católica, que a ajudou a fortalecer sua decisão de “trazer vida ao mundo, já fora que ao nascer desse a minha filha em adoção, ou decidisse ficar com minha filha e sair adiante”.

Verónica assinalou que ao princípio quis esquecer-se de Deus. “Fiquei zangada com Ele porque não podia entender como um Deus tão bom e que me amava tanto podia permitir que isso acontecesse comigo, que não tinha feito nada de ruim na vida”, disse.

Entretanto, apesar de sua dor, “refugiava-me nele e lhe pedia forças para continuar adiante, e hoje estou segura de que Ele sempre esteve comigo em minhas noites e dias de pranto. Era Ele quem me animava e me levantava!”, assinalou.

Ao nascer sua filha, a quem chamou María Fernanda, Verónica enfrentou “vazios”, que tentou encher com festas, amigos e trabalho, mas não foi até que participou de um retiro espiritual da comunidade Laços de Amor Mariano que pôde “voltar a viver”.

Durante esse retiro espiritual pôde perdoar a todos os que lhe fizeram mal, incluindo o seu pai. “Entendi muitas coisas, senti-me digna novamente, voltei a nascer!”, recordou.

Ao sair do retiro, Verónica era muito mais consciente de que “a vida é um dom”.

“Indignavam-me, como me indignam agora, os argumentos dos abortistas, que se escondem em casos como o meu para matar a um inocente e encher o bolso com dinheiro manchado de sangue inocente, dizendo que sempre que olhe para a criança você vai lembrar-se do momento tão doloroso que foi o de ser abusada”, assinalou.

Verónica assegura que sente “a necessidade enorme de gritar a verdade ao mundo, que é que um filho nunca vai lembrar às circunstâncias (de um estupro), porque é uma pessoa absolutamente diferente. Pelo contrário, vai te ajudar a sanar as feridas, vai te dar alegria e sentido a sua existência”.

“Falo desde a minha própria experiência e não como os abortistas que falam sem sequer conhecer ou ter passado por uma experiência destas, porque a maioria de quem apoia o aborto nunca abortou”.

Verónica assegurou que “as mulheres que, enganadas abortam, depois são defensoras da vida”.

“Os abortistas não se preocupam com a mulher como aparentam fazê-lo. Se se preocupassem realmente, não ofereceriam um aborto, mas pelo contrário ofereceriam ajuda para que ela possa sair adiante com seu filho”, assinalou.

Se para os que promovem o aborto realmente lhes importasse o sofrimento da mulher “aceitariam realidades como a síndrome pós-aborto, aceitariam que a vida começa na fecundação do óvulo como o dizem os cientistas”.

Verónica criticou que os abortistas “reclamam ‘direitos’ da mulher e eles são os primeiros em passar por cima deles”.

“As mulheres têm direito a uma maternidade, e eles passam por cima deste formoso dom convertendo o ventre das mulheres no túmulo do seu próprio filho”, criticou.

“O aborto não faz com que a gravidez deixe de existir, matar não é uma opção, é a pior decisão”, indicou, acrescentando que enquanto que a vida engendra vida, o aborto produz “morte, dor, pranto, desespero, angústia e uma culpa que muito dificilmente será apagada de sua mente, de sua alma, de seu ser”.

Verónica exigiu que os abortistas não brinquem “com a dor da mulher e de muitos homens que também são vítimas de um aborto”.

Remarcando que a defesa da vida frente ao aborto não é um tema religioso, Verónica Cardona convidou a “católicos, cristãos, evangélicos, ateus e a todos os que estão a favor da vida” a que “não nos cansemos de ser a voz daqueles, que embora tenham voz e direitos, os querem calar desde o ventre”.

Citando ao fundador de Laços de Amor Mariano, Rodrigo Jaramillo, Verónica sublinhou que “quem aborta a uma criança do seu ventre, aborta a Jesus do seu coração”, pois “Jesus é a mesma vida”.

Verónica também revelou que “por graça de Deus pude perdoar o meu pai, olhá-lo aos olhos e agradecer-lhe por ter me dado a vida”, e embora sua filha, que atualmente tem cinco anos “ainda não sabe bem tudo o que aconteceu”, está decidida a ir contando pouco a pouco tudo, pois “ela tem direito a saber a verdade”.

Para quem Perdeu documentário do Shalom na Canção Nova.





quinta-feira, novembro 8

Diocese Paulista vai processar autor de foto de modelo seminu dentro de paróquia.





A Igreja Católica vai anunciar nesta quinta-feira as medidas contra o fotografo Márcio Costa, autor de fotos postadas no Facebook mostrando um modelo seminu, com asas de anjo, dentro da Paróquia São Domingos, uma das principais da cidade de Catanduva, a 385 km da capital paulista.Costa fez as fotos sem autorização da igreja.
O modelo aparece apenas de sunga branca, no corredor central, tendo as laterais e o altar como cenário para a foto. Além da paróquia, o fotógrafo usou o cemitério da cidade como cenário para fazer fotos do mesmo modelo. No cemitério, o rapaz está totalmente nu, com as asas, e flores tapando o sexo. Em entrevistas à imprensa, Costa tem dito que as fotos são artísticas, que não tinha intenção de ofender a igreja e que, se precisar, vai pedir desculpas.
A divulgação das fotos causou revolta em fieis católicos, que pedem punição para seu autor. O bispo dom Otacílio Luciano da Silva vai anunciar as medidas em coletiva na tarde desta quinta-feira, disse o advogado da Diocese de Catanduva, Flávio Thomé. Segundo ele, entre as medidas está o ajuizamento de ações civil e penal. “A primeira, para reparação de danos morais para impedir que outras pessoas façam a mesma coisa”, disse. “A outra, penal, pensamos que as autoridades devem agir de ofício pelo ultraje público ao pudor por fotos que mostram o modelo em posições obscenas”, completou Thomé.
“Essas fotos causaram um problema sério, nossos fieis ligaram, estão mesmo indignados com essas fotos e pedem que façamos algo para impedir isso. Até falamos em proibir a divulgação dessas fotos, mas depois vimos que essa decisão era muito radical”, afirmou Thomé. Segundo ele, apesar de ser aberta ao público, a paróquia pertence à Igreja Católica e por isso o fotógrafo precisava de uma autorização para fazer as fotos. “Achamos até que fossem montagens, mas depois vimos que as fotos foram feitas sem autorização alguma”, disse.
As fotos, que já foram retiradas do Facebook, seriam, segundo Costa, parte do material de uma exposição que ele está montando, intitulada “Anjos Caídos”. Segundo ele, as imagens são baseadas no trabalho de um fotógrafo francês David Lachapelle, que usa temas religiosos para compor seu trabalho. Costa disse que as fotos são artísticas e que jamais tentou ofender a igreja e que, se soubesse da repercussão, jamais faria as fotos. O fotógrafo também disse que pretende pedir desculpas à igreja pelos transtornO.
FONTE: TERRA

O homem traz consigo um misterioso desejo de Deus! Fala-nos o Papa.




Publicamos a seguir o texto da catequese de Bento XVI durante a Audiência Geral desta quarta-feira, na praça de São Pedro.

O Ano da fé. O desejo de Deus.

Queridos irmãos e irmãs,
O caminho de reflexão que estamos fazendo juntos neste Ano da Fé nos leva a meditar hoje sobre um aspecto fascinante da experiência humana e cristã: o homem traz consigo um misterioso desejo de Deus. De modo muito significativo, o Catecismo da Igreja Católica inicia com a seguinte consideração: “O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair para si o homem e somente em Deus o homem encontrará a verdade e a felicidade que busca sem parar” (n27).
Afirmação esta que ainda hoje, em muitos contextos culturais parece totalmente aceitável, quase óbvia, poderia parecer talvez um desafio no âmbito da cultura ocidental secularizada. Muitos dos nossos contemporâneos poderiam de fato afirmar que não sentem por nada um desejo de Deus. Para muitos setores da sociedade Ele não é mais o esperado, o desejado, mais sim uma realidade indiferente, diante da qual não se deve nem mesmo fazer o esforço de pronunciar-se.
Na verdade, aquilo que definimos como “desejo de Deus” não está totalmente desaparecido e se aproxima ainda hoje, de vários modos, ao coração do homem. O desejo humano tende sempre a determinados bens concretos, frequentemente outros que não o espiritual, e ainda se encontra diante da interrogação sobre o que realmente é “o” bem, e então a se confrontar com qualquer coisa fora de si, que o homem não pode construir, mas é chamado a reconhecer. O que pode realmente satisfazer o desejo do homem?
Na minha primeira Encíclica, Deus caritas est, procurei analisar como tal dinamismo se realiza na experiência do amor humano, experiência que na nossa época é mais facilmente percebida como momento de êxtase, de saída de si, como lugar onde o homem é atravessado por um desejo que o supera. Através do amor, o homem e a mulher experimentam de um modo novo, um graças ao outro, a grandeza e a beleza da vida e do real. Se isso que experimentam não é simplesmente uma ilusão, se de fato quero o bem do outro como via também do meu bem, então devo estar disposto a descentralizar-me, a colocar-me ao seu serviço, a ponto de renunciar a mim mesmo. A resposta à questão sobre o sentido da experiência do amor passa, portanto através da purificação e da cura da vontade, o que é necessário para o próprio bem que se quer para o outro. Precisamos praticar, treinar, e até mesmo corrigir, para que aquele bem possa realmente ser desejado.
O êxtase inicial se traduz assim em peregrinação, “êxodo permanente do eu fechado em si mesmo para sua libertação na doação de si, e assim para o reencontro de si, e de fato para a descoberta de Deus” (Enc.Deus caritas est,6). Através deste caminho progressivamente poderá aprofundar-se para o homem a consciência daquele amor que havia inicialmente experimentado. E irá sempre mais tecendo o mistério que isso representa: nem mesmo a pessoa amada, de fato, é capaz de satisfazer o desejo que habita no coração humano, de fato, quanto mais autêntico é o amor pelo outro, mais issodeixa em aberto a interrogação sobre sua origem e seu destino, sobre a possibilidade que há de durar para sempre. Assim, a experiência humana do amor tem em si um dinamismo que leva além de si mesma, é experiência de um bem que leva a sair de si e encontrar-se diante de um mistério que envolve toda a existência.
Considerações análogas poderiam ser feitas também a propósito de outras experiências humanas, como a amizade, a experiência do belo, o amor pelo conhecimento: cada bem experimentado pelo homem conduz em direção ao mistério que envolve o próprio homem; cada desejo que se aproxima do coração humano se faz eco de um desejo fundamental que jamais será plenamente satisfeito. Sem dúvida, de tal desejo profundo, que esconde também alguma coisa de enigmático, não é possível chegar diretamente à fé. O homem, afinal, conhece bem o que não o satisfaz, mas não pode imaginar ou definir o que o faria experimentar aquela felicidade que traz no coração a nostalgia. Não é possível conhecer a Deus apenas a partir do desejo do homem.
Deste ponto de vista surge o mistério: o homem é um buscador do Absoluto, um buscador a passos pequenos e incertos. E, todavia, a experiência do desejo, do “coração inquieto” como o chamava Santo Agostinho, já é significativa. Isso atesta que o homem é, no fundo, um ser religioso (cfr Catecismo da Igreja Católica, 28), um “mendigo de Deus”. Podemos dizer com as palavras de Pascal: “O homem supera infinitamente o homem” (Pensamentos, Ed Chevalier 438; Ed Brunschvicg 434). Os olhos reconhecem os objetos quando estes são iluminados pela luz. Daí o desejo de conhecer a mesma luz, que faz brilhar as coisas do mundo e com essa acende o sentido da beleza.
Devemos, portanto, levar em consideração que é possível também na nossa época, aparentemente muito refratária à dimensão transcendente, abrir um caminho em direção ao autêntico sentido religioso da vida, que mostra como o dom da fé não é absurdo, não é irracional. Seria muito útil, para tal fim, promover um tipo de pedagogia do desejo, seja para o caminho de quem ainda não crê, seja para quem já recebeu o dom da fé. Uma pedagogia que compreende pelo menos dois aspectos.
Em primeiro lugar, aprender ou re-aprender o gosto das alegrias autênticas da vida. Nem todas as satisfações produzem em nós o mesmo efeito: algumas deixam uma marca positiva, são capazes de pacificar a alma, nos tornam mais ativos e generosos. Outras ao invés, depois da luz inicial, parecem desiludir as expectativas que tinham suscitado e por vezes deixam amargura, insatisfação ou uma sensação de vazio.
Educar desde a infância a saborear as verdadeiras alegrias, em todos os âmbitos da existência – a família, a amizade, a solidariedade com quem sofre, a renuncia ao próprio eu para servir ao outro, o amor pelo conhecimento, pela arte, pela beleza da natureza-, tudo isso significa exercitar o gosto interior e produzir anticorpos eficazes contra a banalização e o abatimento hoje difundidos. Os adultos também precisam redescobrir esta alegria, de desejar realidades autênticas, purificando-se da mediocridade na qual possam encontrar-se enredados. Será, então, mais fácil deixar cair ou rejeitar tudo o que, embora aparentemente atrativo, se revela insípido, fonte de dependência e não de liberdade. E isso fará emergir aquele desejo de Deus do qual estamos falando.
Um segundo aspecto, que vai em paralelo ao precedente, é o não contentar-se jamais com o que foi alcançado. Somente as alegrias mais verdadeiras são capazes de liberar em nós aquela saudável inquietação que leva a ser mais exigente – querer um bem mais alto, mais profundo – e junto a perceber com mais clareza que nada de finito pode preencher o nosso coração.
Aprenderemos, assim, a tender, desarmados, ao bem que não podemos construir ou adquirir com as nossas próprias forças; a não deixar-nos desencorajar pelo cansaço ou pelos obstáculos que provêm do nosso pecado.
A este respeito, não podemos esquecer que o dinamismo do desejo está sempre aberto à redenção. Mesmo quando esse caminha por caminhos desviados, quando segue paraísos artificiais e parece perder a capacidade de ansiar o bem verdadeiro. Mesmo no abismo do pecado não se apaga no homem aquela faísca que lhe permite reconhecer o verdadeiro bem, de saboreá-lo, e de iniciar assim um percurso de subida, no qual Deus, com o dom da sua graça, não deixa jamais faltar a sua ajuda. Todos, aliás, precisamos percorrer um caminho de purificação e de cura do desejo. Somos peregrinos em direção à pátria celestial, em direção ao bem pleno, eterno, que nada jamais nos poderá tirar. Não se trata, portanto, de sufocar o desejo que está no coração do homem, mas de libertá-lo, para que possa alcançar a sua verdadeira altura. Quando no desejo se abre a janela em direção a Deus, isto já é um sinal da presença da fé na alma, fé que é graça de Deus. Santo Agostinha sempre afirmava: “Com a expectativa, Deus fortalece o nosso desejo, com o desejo alarga a nossa alma e dilatando-o deixa-o mais capaz” (Comentário da Primeira cata de João, 4, 6: PL 35, 2009).
Nesta peregrinação, sentimo-nos irmãos de todos os homens, companheiros de viagem também daqueles que não crêem, de quem está a procura, de quem se deixa interrogar com sinceridade pelo dinamismo do próprio desejo de verdade e de bem. Rezemos, neste Ano da fé, para que Deus mostre a sua face a todos aqueles que o buscam com coração sincero. Obrigado.

Fonte: Carmadélio

quarta-feira, novembro 7

E OS PARABÉNS DE HOJE VÃO PARA...



DENISE KAUANNY!






Parabéns, que tudo de bom e melhor aconteça na sua vida!
Que seus maiores e mais puros sonhos se realizem!
Que Deus continue te abençoando sempre!
Muitos anos de vida e muitas felicidades, é o que te deseja TODA a família MJ!

IMPERDÍVEL. Marcha pela vida!






Diocese finaliza preparativos para a abertura oficial da Festa de Santa Luzia


Santa_Luzia


A Diocese de Mossoró está na reta final dos preparativos para a tradicional Festa de Santa Luzia. Para iniciar os festejos, a Santa Padroeira tem percorrido as quatro zonas do município, além de regiões vizinhas. Durante as duas primeiras semanas de dezembro, como forma de celebração, estão agendadas para acontecer na cidade diversas atividades, tais como pedalada, corrida, shows de bandas locais e nacionais, entre outras.

Uma das coordenadoras do evento, Marcília Diniz informou que desde junho 18 equipes da diocese têm organizado os preparativos da festa. "São muitas pessoas envolvidas nesse processo. Está tudo acertado, falta apenas a confirmação de algumas bandas que irão se apresentar durante as festividades. Nos dias 1º e 2 de dezembro, para encerrar a peregrinação da imagem, vamos realizar o abraço à cidade, onde a imagem vai percorrer todos os bairros. Dia 3, teremos a abertura da festa, com uma banda nacional, que ainda estamos fechando", comunicou Marcília.

A coordenadora destacou que o objetivo da festa este ano, através do tema "Ver com os olhos da esperança", é despertar nos fiéis a esperança por dias melhores. Durante a as novenas e celebrações eucarísticas, que vão acontecer entre os dias 4 e 12 de novembro, a temática do festejo será debatida com os fiéis.

No largo da Catedral irá funcionar durante os dez dias de festa barracas de doces e salgados, artigos religiosos e espaço para realização de shows de bandas católicas. Nos dias 8 e 9 de dezembro vai ocorrer a pedalada com Santa Luzia, além de uma corrida de 5km. Quem quiser participar da corrida basta estar atento aos dias de inscrição e doar 1kg de alimento não-perecível. Os 100 primeiros lugares receberão medalhas.

Na virada do dia 12 para o dia 13 está prevista a realização de um show, no momento a banda está sendo confirmada. Para celebrar o último dia de festa, será feita uma homenagem, através da realização de um café e almoço aos romeiros que todos os anos vêm à cidade prestigiar a santa.
 

Fonte: O MOSSOROENSE

82% dos brasileiros é contra a legalização do aborto, constata Pesquisa do Senado.



Uma pesquisa realizada pela Agencia Senado confirma resultados de consultas anteriores: os brasileiros se opõem à realização do aborto quando a mulher não deseja levar adiante a gravidez. A sondagem de opinião pública foi realizada à luz da reforma do Código Penal, atualmente em debate em Brasilia, e que poderia ampliar as cláusulas em que o crime do aborto não é penalizado no país. A pesquisa realizada no último 23 de Outubro revelou que 82% dos consultados rejeita a legalização do aborto.

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“Atualmente, a legislação brasileira permite a realização de aborto em casos de estupro ou quando a continuidade da gravidez trouxer risco de morte à mulher. O Supremo Tribunal Federal também autorizou a interrupção da gravidez quando for comprovada a ocorrência de anencefalia – doença caracterizada pela má formação total ou parcial do cérebro do feto. O Código Penal deve estabelecer os casos nos quais o aborto pode ser realizado com amparo legal”, indica a nota da Agência Senado.

“Segundo 82% dos entrevistados na pesquisa do DataSenado, a lei não deve permitir que uma mulher realize o aborto quando ela não quiser ter o filho”, destaca a nota de imprensa da agência.

Mídia e meias verdades

Para o perito em demografia da organização pró-vida “Human Life International”, o boliviano Mario Rojas, o resultado da resposta do público diante destas “circunstâncias concretas” não é de surpreender: “Não é raro que isto aconteça nas sociedades em que a mídia fala com meias verdades sobre o aborto, afirmando que a sua realização é uma via legítima e eficaz para diminuir a mortalidade materna”.

“Está amplamente documentado que a mortalidade materna não tem relação alguma com o fato do ser ou não legalizado, a relação direta está vinculada ao nível de educação da mulher e os serviços obstetrícios de antes, durante e depois da gravidez”, assinalou.

Um estudo citado pelo perito da Human Life International foi realizado no Chile com informações recolhidas durante cinqüenta anos. Ele confirma que um maior acesso ao aborto não produz uma diminuição na taxa de mortalidade materna.

A pesquisa “Nível de educação das mulheres, instalações da saúde materna, legislação sobre o aborto e mortalidade materna: um experimento natural no Chile desde 1957 até 2007″, foi publicada no dia 4 de maio no PLOS One, a maior revista científica do mundo e foi liderado pelo Dr. Elard Koch.

Uma das descobertas mais importantes dessa pesquisa foi que, ao contrario do que dizem as hipóteses sustentadas pelos abortistas, desde que o aborto foi declarado ilegal no Chile, no final da década de 1980, a taxa de mortalidade materna diminuiu de 41.3 até 12.7 por cada 100.000 crianças nascidas vivas. Isto significa uma redução de 69,2 por cento.

O Dr. Elard Koch, epidemiologista e principal autor do estudo, destacou que “definitivamente, a proibição legal do aborto não está relacionada com as taxas globais de mortalidade materna”.(JS)
 

Movimento Jovem - JP (FUND/2011)