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quinta-feira, fevereiro 7

HOMILIA DIÁRIA E LITURGIA


Ser livre para a missão

fevereiro 7th, 2013

O chamado – e consequentemente o envio – é uma tarefa que não se pode realizar no individualismo. O chamado é pessoal, a resposta também, mas o ministério, o serviço, deve ser entendido numa dimensão comunitária. Pois a Igreja é mistério de comunhão. E para que os apóstolos entendessem isso, Ele os envia em missão, dois a dois, colocando como centro a vida em comunidade na ação missionária. Este foi o espírito do Concílio Vaticano II: a missão na Igreja-comunhão.
A comunhão entre os fiéis – em seus vários estados e estilos de vida – faz com que a Igreja se sinta por dentro da missão de Jesus.
Para Marcos, no Evangelho de hoje, a missão dos Doze – portanto da Igreja hoje – é a mesma missão de Jesus. Cristo nos envia a pregar o Evangelho, a penitência, expulsar os demônios e a curar todas as enfermidades.
Em São Tiago, em lugar dos Doze estão os presbíteros que são os cooperadores na missão dos Doze e em lugar do envio direto de Jesus temos a unção em nome do Senhor, isto é, de Cristo glorioso no Céu. Em nossos dias os cooperadores, os enviados em missão somos todos nós. Leigos ou clérigos. Cristo nos unge e envia em missão para que todos os homens conheçam a Verdade e se salvem.
Ele nos pede, ao nos enviar, a comunhão, simbolizada pelo envio “dois a dois”. Que sejamos despojados de riquezas, ganância, orgulho, avareza e vaidade: nada tomar para o caminho, exceto um bastão, a coerência em uma conduta simples e humilde: não andeis de casa em casa, em uma conduta regida pela liberdade de espírito. Se em algum lugar não os receberem, sair e sacudir o pó dos vossos pés.
Ele ainda nos adverte: Assim como as palavras de Jesus não foram bem acolhidas até pelos próprios parentes, assim também os Doze na missão encontrarão dificuldades. Como não acolheram nem escutaram a Jesus, assim algumas vezes também não escutarão aos Doze. Quando falo dos Doze falo de mim, falo de você. Mas é preciso não perder o fôlego. É preciso que tenhamos bem presente que, com Cristo e em Cristo, somos mais do que vencedores.
Segundo João Paulo II na Exortação Apostólica Redemptoris Missio, a missão confiada à Igreja está muito longe de ser atingida. Estas palavras podem ser pronunciadas em cada geração e em cada época histórica, porque é necessário estar sempre começando.
A única coisa que nesta hora de Deus não podemos fazer é cruzarmos os braços, estar sem fazer nada. Seria uma postura irresponsável e indigna de um bom cristão!
Livres para a missão. Para sermos “missionários” precisamos ser livres. Livres para aceitar esta dimensão própria da vocação cristã. Livres para responder a Deus com generosidade, sem laços de instintos e paixões egoístas; livres para seguir docilmente as luzes e os movimentos do Espírito Santo dentro de nós mesmos.
Precisamos ser livres de todo apego aos bens e meios materiais, para nos apresentarmos com o Evangelho puro, sem alterações, livres de todo orgulho e ânsia de poder, com a consciência clara de que somos servidores do homem.
Precisamos estar equipados somente com um grande amor a Jesus Cristo, nosso modelo; equipados com o Evangelho feito vida; equipados com a confiança em Deus e com a esperança na ação do Espírito Santo no coração dos homens.
Como cristãos, somos chamados a abrir caminhos que para, pelo e por amor rompam as cercas levantadas pelo sistema do poder, que gera ódio, vingança, injustiças, fome e morte de todos os homens e mulheres. E nesta luta não temos dia nem hora. O nosso Guia nos disse: “Meu Pai trabalha todos os dias e eu também trabalho”. Assim sendo, não temos que procurar descanso, a não saber que fazemos a santa vontade de Deus.
Senhor Jesus, ensinai-me a ser generoso, a servir-Vos como Vós o mereceis. A dar-me sem medidas. A trabalhar sem procurar descanso. A gastar-me sem esperar outra recompensa, senão saber que faço a vossa santa vontade. Amém.
Padre Bantu Mendonça





Primeira leitura (Hebreus 12,18-19.21-24)

Quinta-Feira, 7 de Fevereiro de 2013
4ª Semana Comum

Leitura da Carta aos Hebreus.

Irmãos, 18vós não vos aproxi­mastes de uma realidade palpável: “fogo ardente e escuridão, trevas e tempestade, 19som da trombeta e voz poderosa”, que os ouvintes suplicaram não continuasse. 21Eles ficaram tão espantados com esse espetáculo, que Moisés disse: “Estou apavorado e com medo”.
22Mas vós vos aproximastes do monte Sião e da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste; da reunião festiva de milhões de anjos; 23da assembleia dos primo­gênitos, cujos nomes estão escritos nos céus; de Deus, o juiz de todos; dos espíritos dos justos, que chegaram à perfeição; 24de Jesus, mediador da nova aliança, e da aspersão do sangue mais eloquente que o de Abel.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.







Salmo (Salmos 47)

Quinta-Feira, 7 de Fevereiro de 2013
4ª Semana Comum

— Recordamos, ó Senhor, vossa bondade em meio ao vosso templo.
— Recordamos, ó Senhor, vossa bondade em meio ao vosso templo.

— Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora; seu Monte santo, esta colina encantadora, é a alegria do universo.
— Monte Sião, no extremo norte situado, és a mansão do grande Rei! Deus revelou-se em suas fortes cidadelas um refúgio poderoso.
— Como ouvimos dos antigos, contemplamos: Deus habita esta cidade, a cidade do Senhor onipotente, que ele a guarde eternamente!
— Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade em meio ao vosso templo; com vosso nome vai também vosso louvor aos confins de toda a terra.







Evangelho (Marcos 6,7-13)

Quinta-Feira, 7 de Fevereiro de 2013
4ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura.
9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida.11Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!” 12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


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