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sábado, agosto 4

IRMÃ DULCE: O anjo da Bahia. Eleita um dos maiores brasileiros de todos os tempos.



Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes nascida em Salvador na Bahia, em 26 de maio de 1914,  mais conhecida como Irmã Dulce, Beata Dulce dos Pobres ou Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, que recebeu o codinome “anjo bom da Bahia”, foi uma religiosa católica brasileira. Suas obras de caridade, assistência aos pobres e necessitados, milagres, e amparo à tornaram beata, e conhecida mundialmente.

Tendo crescido em meio à forte fé e religião, aos 18 anos, logo após se formar professora primária, decidiu professar seus votos, tornar-se irmã e intitular-se Dulce, em homenagem á sua mãe.

Daí em diante, a trajetória de Irmã Dulce, foi se tornando cada vez mais admirável. Fundou organizações da saúde, escolas, centros de caridade e diversos outros programas direcionados à classe baixa.

Mesmo com seus problemas de saúde, a religiosa não se deixava abater. Passava o dia inteiro cuidando, providenciando tratamentos, entretendo as crianças, orando, tornando o ambiente mais cheio de Deus. A fé daquela mulher era tão grande, tão admirável... Mulher humilde, mulher guerreira, mulher digna. Em um episódio de sua vida, ao solicitar ajuda à um governante da época, recebeu em troca uma cuspida na mão. Dulce, humilde como era, pegou um lenço, limpou sua mão, direcionou-a novamente ao governante e disse: “O cuspe que destes, foi pra mim. Agora seja um bom homem e dê algo aos meus pobres.”


Durante mais de cinquenta anos de entrega total a caridade e amor ao próximo, em 11 de novembro de 1990 Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português da Bahia, depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no convento, em seu leito de morte, a visita do Papa João Paulo II para receber a bênção e extrema unção.

O "anjo bom da Bahia" morreu em seu quarto, de causas naturais, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela, como as irmãs do convento. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.


Irmã Dulce hoje, tem título de Beata, concedido pelo Papa Bento XVI em reconhecimento de seus milagres. E tem seu legado analisado no Vaticano, para posteriormente, darem início ao processo de canonização, tornando-a talvez, a primeira Santa nascida no Brasil.


Roguemos à Irmã Dulce, que com certeza tem morada próxima ao Criador, que toque o coração dos nossos brasileiros, assim como tocou o coração de todos os pobres dos quais cuidou, tornando-os mais humildes, mais dignos e mais crentes.

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