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segunda-feira, junho 25

“IGREJA NÃO É INDIFERENTE À QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS”



O Papa Bento XVI disse nesta sexta-feira, 22, que a sociedade, a economia e o trabalho não representam somente ambientes seculares, mas são espaços que devem ser fecundados com a mensagem do Evangelho.

“A Igreja, de fato, não é nunca indiferente à qualidade de vida das pessoas, às suas condições de trabalho e adverte a necessidade de tomar cuidado com o homem nos contextos no qual ele vive e produz, a fim de que sejam sempre mais lugares autenticamente humanos e humanizados”, destacou Bento XVI.
O discurso foi feito a 100 representantes da Confederação Nacional “Coldiretti” recedidos no Vaticano. A “Coldiretti” é uma organização sindical do setor agrícola presente em toda Itália e da qual fazem parte cerca de 600 mil empresas agrícolas.
Bento XVI pediu que cada um deles se empenhe, no papel que desenvolve, para defender os interesses legítimos das categorias que representam, trabalhando sempre com paciência e clarividência, com o objetivo de realçar os aspectos mais nobres e distintos da pessoa humana: o sentido do dever, a capacidade de partilhar e de se sacrificar, a solidariedade, a observação às justas exigências do descanso e regeneração corporal e também espiritual.
O respeito à dignidade da pessoa, a busca do bem comum, a honestidade e a transparência na gestão dos serviços, a segurança alimentar, o cuidado com o meio ambiente e a promoção do espírito de solidariedade também foram destacados pelo Santo Padre.
Crise econômica
Para Bento XVI, a contínua crise econômico-financeira que afeta, sobretudo, a Europa coloca os empreendedores agrícolas e piscicultores diante de desafios inéditos e certamente difíceis e eles são chamados a afrontá-los como cristãos, cultivando um renovado e profundo senso de responsabilidade, dando prova de solidariedade.
“Da mesma forma, tendo em consideração as dificuldades econômicas há uma crise moral, trabalhem com solicitude a fim de que as exigências éticas mantenham a primazia de qualquer outra exigência”, pediu o Pontífice.
Segundo ele, é preciso levar a solução onde está a raiz da crise, favorecendo a redescoberta daqueles valores espirituais aos quais, depois, assegurarão as ideias, os projetos e os trabalhos.
“Seja vosso anseio trabalhar não só pelos empreendimentos agrícolas e pela defesa dos direitos, mas também para que sejam implementadas políticas sociais válidas em favor da pessoa e de seu profissionalismo, considerando especialmente o papel crucial da família para toda sociedade”, enfatizou.
Por Canção Nova

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