CRISMANDOS E A VIVÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE: REFLETINDO O SIM  NA ADESÃO DO SER IGREJA.

 

 

         

          Procurar um significado para a palavra espiritualidade é uma tentativa, talvez, de perceber aquilo que se encontra dicionarizado como caráter de espiritual, mas isso não consegue denunciar tudo aquilo que faz jus ao que venha a ser espiritualizar-se. Tudo isso se torna mais fácil de explicitar quando resgatamos a vivência de todos os crismandos na Espiritualidade de culminância dos encontros da Crisma, que aconteceu nesse último sábado (03), na Área de Lazer Fontoura, entre os crismandos da sede de nossa Paróquia e das comunidades de Barra do Catolé e Baixa do Fogo.

          Como o próprio nome já advoga, espiritualizar-se é deixar-se conduzir pelo Espírito Santo em suas múltiplas dimensões. Nesse sentido, cada crismando teve a oportunidade de ser tocado, com profundidade, pelas boas ações das luzes espirituais. Sob a coordenação dos/das catequistas Irmã Lúcia, Sônia Fontes, Jocenilton Costa e Rayssa Maia, a espiritualidade foi um momento de muita graça, pois contou com a participação ativa de todos aqueles que decidiram dar seu sim ao projeto de Deus.

          Tudo começou quando Vinícius Oliveira, coordenador do Movimento Jovem, fez o momento de acolhida e animação, na tentativa de convidar a todos a participarem do momento com mais entusiasmo. Acontecido isso, todos os presentes foram agraciados com ocasiões, de fato, significativas. Cantos, louvores, reflexão são algumas das palavras que podem ser usadas para sintetizar tudo aquilo realizado na bela manhã desse ultimo sábado.

          Com vistas à partilha do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, irmã Lúcia levou a todos uma belíssima reflexão, cujo enfoque foi dado à verdadeira decisão que cada crismando deve adotar para assumir o ser igreja, missão pela qual Jesus Cristo nos confia após receber o sacramento que nos traduz a confirmação do Batismo.

          Diante de orações, meditação, os crismandos foram chamados a participar com mais profundidade à medida que iam sendo desenvolvidas algumas dinâmicas, questionamentos e motivações por parte dos catequistas. Nesses momentos, é válido destacar a ocasião em que cada crismando foi convidado a reconciliar com os irmãos que mantinham alguma mágoa, fazendo acontecer o momento batizado como lavagem das mãos. Outro acontecimento importante diz respeito ao compartilhamento de testemunhos tanto dos catequistas quanto dos crismandos, trazendo à tona tudo aquilo que representava sua caminhada na preparação para receber o sacramento da Crisma. Ainda em acréscimo a esses acontecimentos, a catequista Sônia recebeu várias homenagens pelo seu aniversário natalício, acompanhada, também, por Zilvanete, que também estava de idade nova.

         Ao término, ficava expressa a gratidão de cada um dos presentes, haja vista que fora vivenciado não só mais uma manhã de reunião e/ou conversa, mas um momento guiado pelas luzes do Espírito Santo, configurados nas graças dos sete dons.

          Pelo traçado, a Espiritualidade em foco serviu de base para cada um dos presentes serem tocados pela verdadeira dimensão do serviço ao reino de Deus. Só assim seremos conduzidos a missão evangelizadora de nossa identidade cristã, perpassando nosso sim na adesão do ser, fazer e acontecer uma igreja viva.

   Colunista 

   Jocenilton Costa