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quarta-feira, abril 18

DA ORAÇÃO À AÇÃO: O PORQUÊ DE PARTICIPAR DE UM GRUPO DE JOVEM

           

             Resgatar a vivência humana é entender sua relação com uma dada coletividade. Conhecem-se vestígios de que nunca foi extinto do homem criar e compartilhar experiências de maneira solitária. A ideia grupal na convivência entre os seres sempre pareceu está presente nos diversos ensejos da ação racional da humanidade. Daí surge a noção de que aquilo que se faz em grupo é sempre feito de maneira mais proveitosa e equilibrada. E os jovens? Será que neste mundo tão capitalista e competitivo, permeado pela identidade camaleônica da juventude, é possível viver em grupo liderado e composto apenas por jovens? Páginas podem ser escritas para responder a essa indagação, porém a realidade de quem já compartilha desses momentos grupais já consegue denunciar o positivismo de tal iniciativa.
            Vê-se que cada jovem traz o individualismo como característica quase inata. Essa conduta, todavia, pode ser substituída por um aspecto bastante vantajoso quando se pensa em integrar e formar um grupo de jovem. Ora, é bem verdade que a própria acepção da palavra grupo já nos remete a reunião de coisas que se ligam para um bem comum. De fato, o viver em conjunto se configura pelo compartilhar de diferenciais e de opiniões distintivamente discutidas que passam a ser aceitas ou não. Não se nega que cada um possui suas crenças, seus valores, suas identidades. No entanto, no momento em que essa multiplicidade de virtudes é trazida para o grupo, isso se torna uma junção de inúmeros pensamentos que objetivam trazer o melhor de si e o melhor de, para e pelos todos.
               E o que dizer sobre os grupos de jovens? Houve um tempo em que se tornou trivial a ideia de que grupo de jovem é coisa do passado. O garoto ou a garota que participasse de um grupo desse porte já era tachado por termos pejorativos como aquele ou aquela que vivia unicamente para as atividades de igreja sob os rastros da batina de padres ou das saias de freiras. Aos poucos, esse pensamento errôneo foi de desfazendo e outra perspectiva foi se instaurando no conceito de grupo de jovem.
             É óbvia a concepção de que um grupo de jovem necessita está, a priori, alicerçado nos ensinamentos e nas doutrinas de Deus. Compreende-se, contudo, que tal vivência não se resume apenas a isso. A juventude no grupo tem a iniciativa de participar de diversas atividades ligadas ao lazer, ao esporte, à educação, à solidariedade. É preciso saber que só se faz bem essas prestezas se relacioná-las ao par dicotômico ação-oração. Isso implica dizer que não existe grupo de jovem sem que este esteja ligado às orientações da igreja? Olha-se para a exterioridade e se percebe: uma vez cristãos, tornamos impossíveis de executar qualquer ação sem a força da oração, pois é Deus quem também oferece a ração capaz de nutrir as forças benignas de nosso coração, na tentativa de capacitar nosso ardor missionário de participar, coordenar e partilhar as experiências de um grupo.
            Viver em grupo é, portanto, mais do que uma iniciativa; é uma necessidade. Essa é uma atitude que nos lança para o meio da partilha, da vivência coletiva. Quem nunca participou de um grupo não conhece o pomposo privilégio de (com)partilhar experiências do ontem, do hoje e do amanhã. Permanecer isolado é viver no egocentrismo, o que omite a oportunidade tão significativa de ser cristão na figura de um jovem, o qual, sem muitos galanteios e de calça jeans, se faz protagonista da encenação real de seu papel dentro da igreja e da sociedade. Daí resulta uma explicação possível para o porquê de participar de um grupo de jovem, cujo mérito se dá, impreterivelmente, pela ação e pela oração como complementaridade.


Jocenilton 
Costa

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