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segunda-feira, novembro 14

 (Ana Amaral/DN/D.A Press.)

Missa de cura, um fenômeno da fé na igreja de Neopólis.






Uma multidão de fiéis em busca de um milagre, de uma graça, de paz de espírito. Por quase duas horas milhares de pessoas rezam, cantam e meditam juntas. Emoção e fé. Esse é o retrato da missa de cura e libertação que acontece há 10 anos na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Neópolis, e atrai cerca de duas mil e quinhentas pessoas em cada celebração. As ruas no entorno da paróquia precisam ser fechadas neste dia porque o prédio da igreja há muito tempo não comporta o número de fiéis. Pessoas de todas as idades: de idosos a crianças de colo; homens, mulheres; moradores de cidades do interior, muitos dos participantes vêm de longe, exclusivamente para a missa. Faltam palavras para definir o que é a missa de cura. O comerciante Fabio Teixeira, de 45 anos, tenta: "É um fenômeno".
 
A celebração é conduzida pelo padre Antonio Nunes e alterna momentos de entusiasmo e emoção. A multidão canta junto e também chora junto. No momento da homilia as pessoas parecem assimilar cada palavra do sacerdote, dentro ou fora da igreja, todos se concentram no discurso. "Nas outras missas o sermão do padre é diferente, parece que é cansativo, aqui não. O padre Nunes faz a gente refletir, o queele fala engloba os problemas de todo mundo. Sempre que eu venho parece que ele está fazendo o sermão para mim", disse a estudante Analia Luana Sena Souza, de 21 anos.
 
O ápice da celebração é o momento em que o padre "passeia" com a hóstia consagrada - que para os católicos é o corpo de Cristo - entre os fiéis. Nesta hora, as pessoas apresentam fotografias, chaves, carteiras de trabalho, exames médicos, em busca de uma benção. O próprio padre explica o significado desses objetos. "A liturgia abre espaço para os sinais, aquilo que possa expressar alguma ligação de vida. A chave, por exemplo, lembra o lar, a família, que a gente tanto pede que Deus liberte dessas ondas de violência, drogas, bebidas, e tudo aquilo que tem destruído os valores da família. As fotos representam aquela pessoa que está precisando de oração, mas que por alguma razão não pode vir à missa, então a gente coloca essas pessoas nas mãos de Deus".
 
 
 
 
Fonte: DN Online

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